30 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020, 13:08 - A | A

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020, 13h:08 - A | A

PROJETO DE LEI

Paulo Araújo propõe leitura para contribuir no tratamento de pacientes dos hospitais públicos de MT

Redação

Para tornar o atendimento hospitalar ainda mais humanizado, a atividade de leitura poderá ser incluída no tratamento hospitalar de pacientes. A proposição é de autoria do deputado estadual Paulo Araújo (Progressistas), que apresentou o Projeto de Lei nº 1005/20, para instituir o Programa Estadual Mais Saúde com Leitura nos hospitais públicos de Mato Grosso, voltados para pacientes, acompanhantes, cuidadores e profissionais de saúde. A proposta foi apresentada na sessão plenária de quarta-feira (9) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

“Os pacientes ficam bastante ociosos, e o incentivo à leitura no processo de recuperação será bem relevante para o desenvolvimento social, cultural e educacional. Outros benefícios proporcionados pela leitura ao processo de recuperação da saúde podem ser percebidos nos momentos de motivação, interação e trocas de experiências de leitura que despertam a esperança risos, emoções que ativam o intelecto”, pontuou o parlamentar.

A justificativa apresentada destaca ainda que a leitura tem finalidade terapêutica e que também não é uma atividade tão recente, pois há tempos já se via que a leitura é o caminho para o bem-estar físico e mental, já que os gregos consideravam as bibliotecas como repositórios farmacêuticos para a alma e os romanos afirmavam que as orações deveriam ser lidas para os doentes para que, por meio delas, obtivessem tranquilidade e recobrassem gradativamente o vigor mental.

Conforme a proposta, deverão ser disponibilizados espaços dentro dos hospitais com acomodação de livros, assim como locais apropriados para leitura. Além disso, para o suprimento dos espaços dirigidos à leitura, poderão ser realizadas campanhas para doações de livros e periódicos por cidadãos, entidades públicas ou privadas.

A propositura destaca que a ideia é auxiliar na capacidade de gerir doenças crônicas e diminuir a probabilidade de hospitalização, além de aumentar o tempo de sobrevida, estimular o uso de acesso a serviços de saúde por meio de uma melhor compreensão de fatores indutores de saúde e de doença na criança e no adulto, como também a promoção de comportamentos de prevenção de riscos.


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