Durante a sessão na Câmara dos Vereadores, a parlamentar Maysa Leão (Republicanos), usufruiu da oportunidade para questionar sobre a quebra de acordo com o Executivo junto aos professores da Educação de Cuiabá, pelo projeto de lei que trata da gestão e organização democrática das unidades educacionais do município.
Em seu discurso, Maysa afirma que, conhece muito bem o ensino cuiabano e não concorda com a forma que as coisas vêm acontecendo.
"Conheço muito bem a realidade das escolas de Cuiabá e sei que a secretária de educação Edilene Machado é uma péssima gestora e não confiaria em nenhum projeto que foi escrito por ela e nem enviado por Emanuel Pinheiro, que é campeão em fazer o que ele fez hoje: prometer e não cumprir” proclamou a parlamentar, que assim como os trabalhadores, aguardavam a Emenda que seria enviada pelo Executivo.
Após o seu discurso, o vereador Marcrean dos Santos (MDB), que atualmente é líder do prefeito Emanuel Pinheiro, acusou a parlamentar de proferir inverdades sobre o mandato e afirmou que "atacar o prefeito é fácil" e que ele enviaria as emendas do PL.
"Se o prefeito fez o compromisso de encaminhar a emenda, ele vai mandar! Se não mandou é porque teve algum problema. A senhora quer votar do jeito que está? Quer? Vou pedir para colocar na pauta e a senhora se responsabiliza. Atacar o prefeito é muito fácil", alegou Marcrean.
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Como forma de defender a classe dos professores e o ensino, Maysa, afirma que os servidores sofrem assédio moral nas unidades e que isso é muito preocupante, visto que coloca em risco o ensino das crianças.
"Como fiscalizadora das escolas, já tive a oportunidade de conversar com merendeiras, professoras, com pessoas que trabalham no pátio, na limpeza, que relataram sofrer assédio moral. Em uma das escolas, onde foi muito caótica a fiscalização, na escola Osmar Cabral, a diretora ficava entrando na minha frente, não permitia que filmasse a quadra depredada, os alunos comendo em uma sala de aula que estava 50º C", ressaltou a vereadora
Os funcionários públicos esperavam por uma revisão que mudasse o procedimento de seleção da equipe administrativa das escolas municipais. No texto original da Lei, é o prefeito em exercício quem decide quem ocupará o cargo de diretor por um período de três anos, algo que não é aceito pela classe, a qual aguarda que o futuro gestor seja responsável por essa designação.
Em uma outra situação, buscando fazer o seu papel de vereadora, garantir respostas e melhorias para o ensino municipal, no dia 02 de julho, Maysa usou a sua rede social, para denunciar algumas situações que vem acontecendo nas creches e uma de suas reclamações, foi a obra da Creche Mãe Nhara. No decorrer da sua fiscalização, a mesma encontrou materiais velhos, enferrujados, mofado e usado, sendo reaproveitado para construir salas de aula da creche.
"Certamente, não falta verba para a secretaria municipal de educação, obviamente que não foi feito um contrato para uso de material e reaproveitamento, ainda mais sendo um material que dotado de mofo, coloca em risco a saúde das crianças e dos profissionais da educação", finaliza a vereadora Maysa Leão.