A Justiça colocou representação contra o deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) em pauta para julgamento no dia dois de dezembro. Em alegações finais, o Ministério Público pediu a cassação do diploma eleitoral concedido. Caso será examinado pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O deputado teve o nome envolvido em apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Poconé (100 km de Cuiabá). Segundo informações da PRF, um veículo Gol, de cor prata, foi abordado no quilômetro 560 da BR-070.
No interior do veículo, os agentes abordaram três suspeitos, que estavam com R$ 89,9 mil em dinheiro vivo, além de vários santinhos do então candidato a deputado estadual, Carlos Avalone.
Os ocupantes do veículo foram identificados como Dener Antônio da Silva, Rosenildo do Espirito Santo Bregantini e Luiz da Guia Cintra de Alcantara.
Inicialmente na lista de suplentes, Carlos Avalone tomou posse na Assembleia Legislativa após a ida de Guilherme Maluf para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A linha de defesa de Avalone, em suas alegações finais, afirma que o dinheiro encontrado no veículo alocado para a campanha não pertencia ao parlamentar, mas sim a Luiz da Guia.
Segundo o advogado José Rosa, defesa de Avalone, foi feita a instrução e a acusação pelo Ministério Público era de compra de voto. No final, a acusação foi alterada para caixa 2 de campanha. Por este motivo, suposta falta de fundamentos, a defesa acredita na absolvição.