A candidatura do governador Mauro Mendes à reeleição em 2022 é o caminho natural apontado pelos líderes do Democratas. A única barreira, de acordo com o ex-governador Júlio Campos, é se o próprio gestor desistir do pleito.
“A lei oferece essa oportunidade. Vai depender dele. Em princípio, é natural que o partido vá apelar para que ele seja candidato, abrindo oportunidade de composição com vice-governadoria, senado... O partido terá que ter um candidato a governador, e o candidato natural é Mauro Mendes”, disse.
Ele avalia que Mendes pegou o Estado em uma “situação lamentável”, e se dedicou “de corpo e alma” para recuperar as finanças, lançar obras e consertar Mato Grosso.
“Mas a partir de agora nós temos que fazer um pouco mais de política, principalmente política partidária”, afirmou.
“O governador se dedicou muito nos últimos dois anos a reorganizar o Estado e colocá-lo nos trilhos. Agora que já está tudo organizado e o Estado está financeiramente equilibrado, tem que fazer mais política”, avaliou.
Segundo Júlio, além de ajudar na própria campanha à reeleição, a figura do governador no interior poderá ajudar o próprio partido a se fortalecer.
Isso estimularia mais candidaturas e estrutura para as disputas aos cargos de deputados estaduais e federais, bem como a vaga ao Senado.
“O governador tem que abrir mão, um pouco, da agenda em Cuiabá e fazer visita ao interior de 15 em 15 dias", disse.
"Tudo isso vai ser analisado e vamos fazer uma reunião no início do ano que vem para traçarmos uma programação para fazermos do DEM um partido com condição de disputar as eleições de 2022 com força, para ganhar uma eleição que não é fácil”, ressaltou.