O secretário de Estado Saúde Gilberto Figueiredo testou positivo novamente para a Covid-19 nesta quarta-feira (02).
O resultado, no entanto, ainda não pode ser tratado como uma reinfecção do novo vírus. Isso porque, segundo o cardiologista Carlos Carretone - que acompanha o secretário -, a testagem pode ter identificado apenas uma carga residual do vírus, resultante da primeira infecção.
Figueiredo testou positivo para a Covid-19 em junho deste ano.
“Houve um descascamento alveolar (do pulmão) e esse descascamento dá uma Covid desse residual que ficou. E ele foi encaminhado para o Hospital Albert Einstein para investigar isso. Pode ser que tenha havido um residual viral, ou seja, da primeira infecção. E ele ainda tem uma otite bacteriana envolvida”, disse o médico.
Figueiredo apresentou um quadro de pneumonia e processo de otite - inflamação no ouvido – e foi encaminhado para a UTI de um hospital particular de Cuiabá na noite de segunda-feira (30).
Na tarde de terça-feira (1º) ele foi encaminhado para o Albert Einstein.
Carretone afirmou que o secretário está se recuperando bem, em um quarto na unidade hospitalar, e ainda aguarda resultado de novos exames.
“O protocolo de tratamento utilizado no Einstein é o que foi adotado por nós aqui. Fizermos a abordagem de tratamento de otite e pneumonia com antibiótico”, disse.
Figueiredo é considerado um paciente “vulnerável” e requer maiores cuidados. Além de ter mais de 60 anos, o secretário é diabético e portador da doença de Crohn - uma inflamação no trato gastrointestinal.