O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse que iniciou tratativas com o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan para tentar viabilizar o recebimento de doses da CoronaVac para a população cuiabana.
A vacina contra a Covid-19, que encontra-se no final da fase três de testes, é produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science e ainda deve ser aprovada pela Anvisa.
As tratativas tiveram início após a apresentação, na quinta-feira (10), do cronograma de produção da vacina. Emanuel ainda aguarda informações sobre distribuição, logística e valores a serem despendidos para a compra e deve dar um posicionamento à população na próxima semana.
“Estamos focados em fazer com que a capital mato-grosssense seja uma das primeiras do país a receber o medicamento e estamos nos primeiros passos”, afirmou.
De acordo com Emanuel, a Prefeitura de Cuiabá sempre manteve uma postura assertiva e de enfrentamento à doença desde o início da pandemia e esse seria apenas mais um passo dentro desse plano de ação.
Ainda não há informações sobre quantas doses devem ser compradas em um primeiro momento. Mas o emedebista já estaria reservando recursos – inclusive aqueles repassados pelo Governo Federal por conta da pandemia – para o caso do Plano de Imunização do Ministério da Saúde não avançar e o Governo do Estado não der seguimento à aquisição.
Plano de Imunização
Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que a vacina feita pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca está em fase final de testes e deve ter a documentação finalizada ainda em dezembro.
Para que seja feita a distribuição nos Estados, por meio do Plano Nacional de Imunização, é necessário a validação da Anvisa.
Conforme o Governo do Estado, o Brasil deve receber 100 milhões de doses até julho e, no segundo semestre, serão mais 160 milhões, totalizando 260 milhões de doses até o final do próximo ano. A vacina é aplicada em duas doses.