O candidato a prefeito de Cuiabá, Abílio Júnior (Podemos), destacou em seu programa eleitoral desta quarta-feira (25) que sua gestão terá o apoio dos governos estadual e federal e trouxe imagens do caso paletó.
O candidato voltou a destacar o combate à corrupção e afirmou que terá a Saúde como uma das prioridades da sua gestão.
“Sem corrupção faremos a saúde funcionar. É a nossa prioridade. Usuário do SUS será tratado com respeito, como cliente da Prefeitura. Vamos colocar ortopedistas nas UPAS e policlínicas. Vamos colocar ultrassom nas unidades básicas de saúde. Vamos facilitar o atendimento para dar tratamento digno às mães e crianças”, disse.
“E tudo isso é possível. Vamos trabalhar em parceria com os governos estadual e federal. Temos uma ótima relação com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo”, completou.
Ao lado de seu vice, Felipe Wellaton (Cidadania), o candidato ainda afirmou que, na reta final da campanha, todos conseguiram “vencer a primeira batalha” ao promover a renovação na Câmara de Cuiabá.
“Você já tirou 11 paus mandados e agora falta tirar o chefe do bando”, disse.
“Precisamos do seu apoio para derrotar a corrupção em Cuiabá. O paletó é mais do que um adversário político. É um prefeito que envergonha Cuiabá em rede nacional”, afirmou.
Caso paletó
Na sequência, o candidato trouxe imagens da delação do ex-governador Silval Barbosa, que mostram o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), candidato a reeleição, recebendo maços de dinheiro das mãos do ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio Corrêa, e guardando no paletó.
O trecho usado é parte de uma reportagem do Jornal Nacional e Abílio usa as imagens fazendo um paralelo com o vídeo gravado por Emanuel e divulgado nesta semana, em que explica o que teria ocorrido naquela situação.
Em seguida, aparecem trechos de depoimentos de Sílvio Corrêa na Câmara de Cuiabá, sendo interrogado por Abílio e o vereador Marcelo Bussiki (DEM) sobre o caso, afirmando que era propina o valor entregue ao prefeito.
Trecho de Silval Barbosa falando sobre a propina também foi mostrado: “Eu disse claramente. Ali não era imprensa, era fruto de extorsão de propina”, afirmou.
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