Um terapeuta de 50 anos foi preso nessa segunda-feira (11), em Brasília, pela morte do filho de um sargento da Polícia Militar. Sátiro Leôncio de Arruda Filho foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime ocorrido há 29 anos. O preso será transferido para um presídio de Cuiabá.
Ele foi condenado à prisão em dezembro de 2016 e era considerado foragido da Justiça. A sentença transitou em julgado em julho de 2019.
A Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) identificou a localização dele e foi até o trabalho dele, em um centro de reabilitação para dependentes químicos, na cidade-satélite de Brasilândia, para prendê-lo.
A prisão foi feita pela equipe da Gepol com apoio da Divisão Anti Sequestro (DAS) da Polícia Civil do Distrito Federal.
Sátiro Leôncio foi condenado por homicídio qualificado, com meios que impossibilitaram a defesa da vítima.
Augusto César dos Santos foi assassinado no dia 4 de novembro de 1990, no Bairro Dom Aquino, em Cuiabá, com várias facadas.
Acompanhado de outra pessoa, Sátiro deu vários golpes de faca no jovem, em frente à irmã da vítima, que à época tinha 10 anos de idade.
Mesmo ferida, a vítima tentou fugir, mas foi perseguida e executada a facadas.
"A culpabilidade do acusado é acentuada, na medida em que agiu de forma premeditada, em concurso de pessoas e com extrema frieza e brutalidade, sendo a vitima atacada com sete golpes de faca. Terceira pessoa efetuou os primeiros golpes. A vítima, mesmo ferida conseguiu correr, mas foi perseguida pelo acusado, oportunidade em que lhe desferiu mais golpes", diz trecho da denúncia do Ministério Público Estadual contra o réu.
