Gonçalina da Silva Souza, de 48 anos, mãe da universitária Adriele da Silva Muniz que morreu depois ser atingida por um tiro, após uma discussão de trânsito, em Cuiabá, cobra a identificação do responsável pela morte da filha, que ocorreu em dezembro de 2016.
Segundo ela, desde o crime, ninguém foi preso e o suspeito ainda não foi localizado. Entretanto, de acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e as investigações estão em andamento.
O caso é acompanhado pelo delegado Caio Fernando Alvares de Albuquerque, porém não há novas informações.
O crime
Adriele, que na época tinha 25 anos, foi assassinada no dia 18 dezembro, após supostamente se envolver em uma briga em uma festa de pagode, na capital. Ela estava acompanhada do namorado no banco traseiro de um carro quando foi atingida por um tiro nas costas.
Testemunhas relataram à polícia que o carro em que Adriele estava seguia pela Avenida General Mello e foi fechado outro veículo de cor branca, nas proximidades da Praça Maria Taquara, no Centro da capital. Quando o carro parou, um terceiro carro de cor prata se posicionou atrás do carro em que a vítima estava.
Adriele voltava de uma festa quando foi morta, em dezembro de 2016. — Foto: Arquivo pessoal
Uma pessoa que estava no terceiro veículo efetuou três disparos em direção ao carro. Um dos tiros passou pela tampa do porta-malas e atingiu Adriele.
A vítima e o namorado estavam acompanhados de outros dois rapazes, que relataram aos policiais que o casal estava retornando de uma festa de pagode, onde teria ocorrido uma briga. Quando resolveram ir embora, eles teriam sido seguidos na Avenida Isaac Póvoas, em alta velocidade, pelos dois veículos envolvidos no crime.
Gonçalina alega que a filha tinha ido na comemoração de aniversário de um amigo e que estava voltando para casa quando o crime aconteceu. Ela afirmou ainda que não houve briga na festa, mas sim, um desentendimento no trânsito, mesmo.
Ela lamenta que, durante três anos, nenhum responsável tenha sido preso. "Minha filha não tinha nada a ver com a história e foi a única que pagou o 'preço'", disse.