A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, julgou extinta a punibilidade de Paulo Cesar dos Santos, conhecido como Petróleo, em processo que examina entrada de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), caso proveniente da Operação Assepsia.
Petróleo, considerado um dos líderes dos Comando Vermelho em Mato Grosso, foi encontrado morto por agentes penitenciários em outubro de 2019.
“Compulsando detidamente os autos, verifico que restou comprovado, através do Laudo de Necropsia, o requisito necessário para a decretação da extinção de punibilidade pela morte do acusado Paulo Cesar dos Santos”, afirmou a magistrada.
Petróleo foi encontrada pendurada, aparentemente enforcada, porém, o corpo também apresentava lesões e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas.
Paulo César dos Santos, era um dos processados, junto de Revétrio Francisco da Costa (ex-diretor da PCE), na operação Assepsia, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em junho deste ano, para apurar a entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais do Estado.
O caso segue contra Luciano Mariano da Silva, conhecido como “Marreta”; Revétrio Francisco da Costa; o vice-diretor, Reginaldo Alves dos Santos e os militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Carvalhaes de Oliveira e Denizel Moreira dos Santos Júnior.