Dhemison Rodrigues de Oliveira, de 21 anos, preso nesta terça-feira (26) suspeito de estuprar uma mulher de 26 anos, é suspeito de cometer tentativa do mesmo crime com outra mulher. Após divulgação de sua prisão, em Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá), uma pessoa procurou a Delegacia de Polícia e disse ter sido vítima do ajudante de pedreiro.
De acordo com informações do site Portal Sorriso, o suposto crime teria acontecido em fevereiro. A mulher contou que um suspeito com tatuagem igual a de Dhemison, com uma motocicleta vermelha, teria tentado estuprá-la. Ela deverá ser interrogada pelo delegado Nilson Farias.
"Vamos trabalhar agora com a hipótese de compulsão sexual. No interrogatório, ele demonstrou arrependimento, isso é característica de uma pessoa que tem compulsão, que pratica o ato e posteriormente se arrepende, mas esse desejo incessante é mais forte do que ele. Isso torna ele um risco à sociedade, pois quando ele tiver livre, mesmo que ele não queira, acaba praticando o ato e depois vem o arrependimento", afirmou.
O delegado ainda disse que caso existam outras vítimas, elas devem procurar a Políca Civil."É importante que compareça para que ele tenha a pena aplicada de acordo com a sua conduta", contou o delegado. "Eu acredito em numa patologia, pois ele fala de uma forma muito natural com se aquele crime não tivesse tamanha gravidade, mas estamos falando de um crime horrendo de estupro enquanto ele utiliza a expressão 'ficar' com a vítima".
O crime
A vítima relatou para a polícia que estava fazendo caminhada no Parque das Araras, na madrugada do dia 22 de novembro, quando o criminoso se aproximou em uma motocicleta e pediu uma informação. Quando ela se virou, ele a atacou e a estuprou.
A violência sexual durou aproximadamente uma hora. A vítima teve a roupa toda rasgada pelo criminoso. Na fuga, o homem ainda levou o celular da vítima, que se mostrou bastante abalada com a situação.
A vítima relatou que o agressor possuía uma tatuagem no pescoço, usava roupas e apetrechos de pedreiro e tinha mãos calejadas. A mulher foi hospitalizada e recebeu um coquetel anti-HIV.
Em busca do homem, os policiais suspeitaram de Dhemison que possuía as mesmas características do agressor, descritas pela vítima. Ele estava com outra mulher, porém, a tatuagem foi o detalhe que ajudou na identificação do suspeito.
Ao ser abordado e questionado, o homem negou o crime, mas teve a imagem registrada pelos policiais, que a levaram até a vítima, reconhecendo-o. Os militares foram até a casa do suspeito e encontraram roupas e acessórios supostamente usados no crime. Ele chegou a entrar em contradição, mas confessou o crime e levou os policiais até o local onde teria violentado a vítima, destacando todos os detalhes.
Dhemison disse que teria feito uso de drogas e álcool. Ele também se disse arrependido. Ele se encontra preso no Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS).