10 de Outubro de 2024

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POLÍCIA Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2019, 14:40 - A | A

Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2019, 14h:40 - A | A

INOCENTE

Acusado de matar namorada e amiga dela é inocentado pela Justiça após passar 5 anos preso em MT

G1

O auxiliar de serviços gerais, Diego José da Silva, de 25 anos, acusado de matar a ex-namorada e a amiga dela em 2014, em Cuiabá, foi inocentado pelo Tribunal do Júri. Por insuficiência de provas, o júri, que ocorreu no dia 2 de dezembro, não reconheceu Diego como autor do duplo assassinato.

A adolescente Poliana Alessandra de Araújo Alves, de 14 anos, e a amiga dela, Luzinete Lemos Rodrigues, de 16, foram mortas na quitinete, onde uma delas morava, no Bairro Umuarama.

Os corpos das vítimas foram encontrados nus e com sinais de espancamento. Diego foi preso 13 dias depois, como o principal suspeito pelo crime.

 
Poliana Alessandra de Araújo Alves (esquerda) e Luzinete Lemos Rodrigues (direita). — Foto: Reprodução/ TVCA

Poliana Alessandra de Araújo Alves (esquerda) e Luzinete Lemos Rodrigues (direita). — Foto: Reprodução/ TVCA

Ele sempre negou o crime, inclusive a defesa dele apresentou um vídeo com supostas imagens que indicariam que ele não estava no local do crime no momento em que as vítimas foram assassinadas.

 
Mãe e familiares das adolescentes fizeram uma passeata à época — Foto: Reprodução/ TVCA

Mãe e familiares das adolescentes fizeram uma passeata à época — Foto: Reprodução/ TVC

O rapaz estava preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontes e Lacerda, município a 483 km de Cuiabá.

No júri, o Conselho de Sentença, ao analisar o caso, não reconheceu a autoria atribuída ao acusado, nem para a morte de Poliana quanto a morte da amiga dela. Com isso, ele foi absolvido.

 
Adolescentes de 14 e 16 anos foram assassinadas dentro de casa em Cuiabá. — Foto: Reprodução/ TVCA

Adolescentes de 14 e 16 anos foram assassinadas dentro de casa em Cuiabá. — Foto: Reprodução/ TVCA

No mesmo dia a juíza Monica Catarina Perri Siqueira, Primeira Vara Criminal, determinou a soltura do rapaz, caso não existisse outra prisão contra ele.

Ele não tinha passagens criminais e, à época, trabalhava na 2ª Delegacia de Polícia Civil, antigo Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), no Bairro Planalto, por meio de uma empresa terceirizada de limpeza.


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