Erik e Lyle Menendez foram condenados, em 1996, à prisão perpétua após matarem os pais. Entretanto, pouco tempo depois da série ser lançada, novas evidências do caso surgiram e os irmãos podem ser soltos da prisão em breve.
Ryan Murphy, roteirista da produção, revelou que não se surpreendeu com o desfecho do caso.
“Não posso dizer que não fiquei surpreso, porque quando terminamos de filmar e vi os episódios, achei que eles eram incrivelmente poderosos em vários pontos de vista diferentes”, disse Murphy, durante um painel do Netflix FYC.
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Ele ainda explicou que esse foi o propósito da produção. “Mostrar diferentes pontos de vista, mas pensei que o que a série fez sobre levantar e fazer perguntas sobre abuso sexual foi muito, muito poderoso. E acho que, ame ou não, há um movimento com jovens que querem falar sobre isso de uma forma que não estava disponível em 1989”, completou.
Ryan Murphy contou que a interpretação sobre o que aconteceu no caso dos Irmãos Menendez é responsabilidade dos espectadores e que acreditar neles ou não, depende de quem assiste.
Irmãos Menendez podem deixar a prisão em dezembro
Agora é oficial: Lyle e Erik Menendez podem deixar a prisão antes do Natal, em 11 de dezembro. Fontes informaram ao TMZ que o juiz do caso tomará uma decisão para definir a situação dos dois, condenados à prisão perpétua pelo assassinato dos pais, José e Kitty Menendez.
A data da audiência foi marcada, ainda segundo o site, no último dia 30 de outubro, entre a equipe de defesa de Erik e Lyle, promotores e o novo juiz designado para o caso, Michael V. Jesic, do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles.
Jesic assumiu o caso dos irmãos na última semana e a decisão pode mudar o rumo de Lyle e Erik. Ele é conhecido por reexaminar evidências a fim de garantir um julgamento justo para todos os envolvidos, o que inclui o caso da dupla.
Desde que a série Monstros, da Netflix, trouxe a história dos irmãos Menéndez, o caso começou a ganhar reviravoltas. O procurador George Gascón, do condado de Los Angeles, chegou a pedir uma revisão da pena.
Em coletiva, Gascón explicou que a decisão foi tomada após uma “revisão cuidadosa”. “Cheguei a um ponto onde acredito que, de acordo com a lei, a re-sentença é apropriada. Eles estão presos há quase 35 anos. Acredito que já pagaram sua dívida com a sociedade”, declarou.