A virada de ano de 2018 para 2019 foi histórica, com três dias de festa, diversos shows nacionais, quinze minutos de fogos e grande estrutura. Desta vez, no entanto, a população pode esperar algo bem menor – e se houver. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer do município, Francisco Vuolo, a festa corre riscos por falta de patrocínio, e não será tão celebrada quanto foi o réveillon dos 300 anos.
“Com certeza não será com a mesma estrutura do ano passado, mas não está definido nada ainda, não fechamos em razão das prioridades de final de ano”, disse ao Olhar Conceito “Com os investimento que foi feito na área da saúde, o Prefeito priorizou algumas áreas, e hoje em dia a questão de viabilizar patrocínio para um evento dessa grandiosidade não está fácil, por isso que nós não geramos uma expectativa nesse sentido. E também com a mudança do governo federal e a entrada do Bolsonaro ficou mais difícil de conseguir captar recursos do governo federal, como eu fiz ano passado para apoiar eventos desse porte”.
Em 2018, a festa de réveillon na Orla do Porto, que durou três noites, teve um custo total de R$625 mil. Oitenta por cento deste valor (R$500 mil) foi pago por meio de um repasse do Ministério do Turismo (MTur), e o restante pela Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), por meio de emenda impositiva e por empresas privadas que patrocinaram a festa. Segundo Vuolo, os esforços foram grandes porque a festa marcava a entrada do ano dos 300 anos da capital.
A festa reuniu cerca de 70 mil pessoas entre os dias 29 de dezembro e 01 de janeiro de 2019. De acordo com a assessoria, os cantores e bandas contemplados estavam regularmente cadastrados junto ao MTur, que avalia os preços cobrados por apresentação e os submete a um processo de inexigibilidade, viabilizando a contratação.
Para este ano, a programação de Natal da Prefeitura também ainda não foi anunciada, mas vai acontecer. De acordo com o secretário, ela será lançada pela primeira dama e pelo prefeito na próxima semana.