O Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá divulgou, nesta sexta-feira (29), a suspensão das cirurgias eletivas e a internação de novos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a unidade de saúde, a medida foi tomada por falta de repasses da Secretaria Municipal de Saúde.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que está em revendo os contratos de serviços com os hospitais filantrópicos. Uma análise está sendo feita para saber quais estão efetivamente sendo realizados, pois existem indícios de baixa produtividade por parte do hospital.
Segundo a direção do HG, a dívida atual é de R$ 5,8 milhões e se acumula desde dezembro de 2018. Entretanto, o hospital deve manter os atendimentos de urgência e emergência.
A unidade está sem receber o incentivo municipal no valor de R$ 854 mil, o Incentivo de Cardiologia no valor de R$ 416 mil. Este último recurso foi repassado para a prefeitura no dia 13.
Há ainda uma dívida referente ao Fundo Nacional de Saúde no valor de R$ 3,6 milhões, valor que foi repassado ao município no dia 4 deste mês. Até mesmo uma emenda parlamentar no valor de R$ 935 mil que foi depositada em setembro, ainda não foi repassada.
A Secretaria afirmou também que todos os serviços auditados serão pagos após a revisão e repactuação dos contratos. A previsão é que no mês de dezembro este processo já tenha sido finalizado.