02 de Dezembro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019, 11:44 - A | A

Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019, 11h:44 - A | A

Wilson quer projeto simplificado e relembra que deixou finalização do VLT orçada em R$ 450 milhões

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O deputado estadual e ex-secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) precisa de um projeto simplificado. O parlamentar ainda explicou que, durante a gestão do governo Pedro Taques (PSDB), sua equipe deixou a finalização do modal orçada em R$ 450 milhões.

 
“Sou a favor do acabamento e simplificação da obra, conclusão dos três terminais e das 32 estações e ainda barateá-la, que todo dinheiro venha da iniciativa privada, através de uma Parceria Público-Privada (PPP)”, explicou o deputado.
 
Complementando, o deputado Wilson Santos advertiu que o governo estadual e federal não coloque mais dinheiro nessa obra, e que seja bancada de iniciativa privada por intermédio de um processo licitatório para receber a concessão e operação do VLT.
 
“O governo passado deixou o orçamento pronto para conclusão da obra, algo em torno de R$ 450 milhões, com todas as cinco simplificações. Não há mais contrato com o consórcio VLT, a justiça em nível estadual e federal já rompeu o acordo feito unilateralmente com o governo”, disparou Santos.
 
Vale destacar que em 12 de julho deste ano, o Governo do Estado criou um Grupo de Trabalho (GT) com o propósito de encomendar um estudo de viabilidade técnica junto à Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, por intermédio da portaria nº 1674, órgão vinculado ao Ministério de Desenvolvimento Regional. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, e se encontra atualmente paralisado.
 
“Por isso que convocamos a audiência para ouvir o governo. Queremos falar o mínimo e ouvir o máximo de representantes governamentais sobre informações. O Parlamento está oportunizando ao governo prestar esclarecimentos sobre o futuro do VLT.  A população precisa saber o que o governo pretende fazer com essa obra”, disse Wilson Santos, durante audiência pública realizada na manhã de segunda-feira (11).

Mesmo ‘empacado’, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) continua a ter um gasto considerável aos cofres públicos. No total, da gestão de Pedro Taques (PSDB) até a atual de Mauro Mendes (DEM), já foram desembolsados mais de R$ 600 milhões para o pagamento de empréstimos aos bancos federais. Na última segunda-feira (11), ficou definida a criação de um Grupo de Trabalho da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para acompanhar os trâmites da equipe técnica do Executivo.

O vice-presidente do Instituto de Engenharia de Mato Grosso, Jorge Rachid Jorge, lembrou que o VLT já consumiu mais de R$ 1,6 bilhão. Ele citou como exemplo que, no governo de Pedro Taques, foram pagos somente de empréstimos aos bancos federais mais de 500 milhões de reais e, que em dez meses no atual governo já foram desembolsados de R$ 120 milhões.
 
VLT
 
O início das obras do VLT começou desde 2012, quando o consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande iniciou a implantação do modal com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O VLT estava prometido para 13 de março de 2014, vinculado aos projetos de mobilidade previstos para a Copa do Mundo de 2014. Cuiabá foi uma das sedes do mundial. O modal foi projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.


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