24 de Abril de 2025

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POLÍTICA Terça-feira, 19 de Novembro de 2019, 10:18 - A | A

Terça-feira, 19 de Novembro de 2019, 10h:18 - A | A

CONDENAÇÃO

“Todos têm direito à presunção de inocência”, diz Taques sobre condenação de coronel Zaqueu

Olhar Jurídico

 
A 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar condenou, no último dia 7 de novembro, o coronel Zaqueu Barbosa a oito anos de reclusão em regime semiaberto pelos crimes relacionados à Grampolândia Pantaneira.
 

 
No mesmo julgamento, o cabo Gerson Correia Junior recebeu perdão judicial. Os coronéis Evandro Alexandre Ferraz Lesco e Ronelson Jorge de Barros e o tenente-coronel Januário Antônio Batista foram absolvidos.
 
O ex-governador se manifestou sobre o caso na noite desta segunda-feira (18), durante a inauguração da última etapa do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
 
“Respeitamos o Poder Judiciário, eu como advogado entendo que todos tem direito à presunção de inocência, ele vai recorrer, o que é absolutamente normal”, disse Pedro Taques.
 
No último mês de julho, Zaqueu, Lesco e Gerson, em audiência da Grampolândia, relataram como surgiu e como funcionava o esquema, afirmando que os chefes eram Pedro Taques e seu primo Paulo Taques, com objetivo de interceptar adversários políticos e outros alvos pessoais. O ex-governador já pediu ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e à Polícia Judiciária Civil (PJC) para ser ouvido no processo que investiga o caso.
 

 
A inauguração do novo HMC foi a primeira aparição de Pedro Taques em evento político desde que deixou o Governo de Mato Grosso. Ele afirmou que não deve retornar à política, pois está “conduzindo minha carreira, voltando à carreira jurídica, não estou na política ano que vem”.
 

 
Depoimentos
 
No último dia 16 de julho foram reinterrogados o ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Zaqueu Barbosa, e o coronel Evandro Lesco. Os dois confessaram crimes na chamada ‘Grampolândia Pantaneira’, com o envolvimento de membros do Ministério Público e políticos, entre eles Pedro Taques e Paulo Taques.
 
Os depoimentos seguiram no dia seguinte, 17, quando o juiz da Décima Primeira Vara Criminal Especializada em Justiça Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, e os juízes militares ouviram o cabo da Polícia Militar Gerson Corrêa Júnior, que citou nomes de mais promotores que atuavam no Gaeco e teriam ordenado a inserção de números de telefone por meio de barriga de aluguel no sistema de interceptação telefônica.

 
 

Veja os depoimentos na íntegra de Zaqueu e Lesco e de Gerson.

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