15 de Setembro de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 22 de Julho de 2024, 11:47 - A | A

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VALORIZANDO PRINCÍPIOS

Pré-candidato a Prefeito, Victório Galli afirma que casal homossexual não pode ser considerado família

Durante uma entrevista, Galli ressalta sobre seus valores e a importância da família tradicional brasileira

Ana Carolina da Redação

Sua carreira política iniciou em 1985 ao se filiar ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Candidatou-se a deputado federal em 2006 e 2010 pelo mesmo partido, alcançando a suplência. No ano de 2014, foi eleito deputado federal pelo PSC (Partido Social Cristão), integrando a coligação "Coragem e Atitude pra Mudar I", com um total de 64.691 votos. Em 17 de abril de 2016, votou a favor da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Durante sua filiação ao PMDB, em 12 de dezembro de 2007, apresentou o Projeto de Lei 2623/2007, que visava alterar o título de Nossa Senhora Aparecida de "padroeira do Brasil" para "padroeira dos brasileiros católicos apostólicos romanos". Em agosto de 2008, o projeto foi unanimemente rejeitado pela Comissão de Educação e Cultura.

Nas eleições de 2018, concorreu novamente a deputado federal pelo PSL (Partido Social Liberal), mas não conseguiu a reeleição, obtendo cerca de 52 mil votos e ficando como primeiro suplente da coligação PSL/PATRI/PRP, que elegeu Nelson Barbudo.

Buscando manter sua carreira política e lutar por uma cidade melhor, Victório Galli, surge como pré-candidato a prefeito por Cuiabá, representando o Partido Social Liberal. Possuindo como uma grande amizade com o ex-presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, Galli afirma que pretende lutar por uma cidade melhor, consolidando um laço forte e positivo com o governador do estado de Mato Grosso, Mauro Mendes.

Buscando conquistar votos da população cuiabana, Victório fala sobre os seus valores e reafirma que acredita muito na família tradicional brasileira, considerando-a, um alicerce para uma cidadania melhor.

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"Cuiabá precisa de um político articulado, que saiba trazer recursos para a cidade e que tenha um bom relacionamento com o Governador do Estado e Governo Federal", afirma pré-candidato.
Criado em berço religioso, o pré-candidato fala com exclusividade que mantem dentro de sua família, uma criação religiosa e tradicional, ensinando princípios e valores, seguindo os mandamentos da bíblia.
"Sou casado há 42 anos, com a mesma mulher, sou pai de dois filhos, avô de cinco netos e um homem conservador", comenta Galli durante entrevista.

No decorrer de uma entrevista para o Jornal Centro Oeste Popular, Victório é questionado sobre os casos, em que foi acusado de praticar homofobia e comentando na imprensa, que o Mickey era homossexual, dizendo que o personagem, representava o “gayzismo”. Como forma de virar o jogo, recentemente o pré-candidato disse que apoiaria o movimento da Parada LGBTQIAPN+ de Cuiabá.

"Não troco as minhas convicções, sempre defendi a família tradicional, que é o homem, mulher e sua prole. A questão do Mickey continua igual, não mudou nada", afirma Galli.

O mesmo afirma que não teve chances de esclarecer a situação e que por má interpretação da imprensa, foi acusado injustamente e que ninguém respeitou o seu direito como cidadão e parlamentar de expressão.

"Minhas convicções não coloco em mesa para negócio, continuo acreditando na mesma coisa e que temos que lutar pelo direito de expressão. Respeito a todos, inclusive na minha família tenho sobrinhos que são homossexuais", comenta Victório.

Sobre o suposto apoio da parada LGBTQIA+, o pré-candidato comenta que isso foi mal interpretado e que a sua posição foi apenas como um parlamentar e não como pastor. Na mesma conversa, Galli reforça que o executivo e a prefeitura não são igrejas e sim republicanos e precisam respeitar todos os segmentos. E que não irá intervir na vida pessoal de ninguém e que respeitará cada um, buscando atender a população e respeitando colegas que forem da comunidade.

"Durante a votação do casamento lgbtqia+, votei a favor. Sou a favor da união estável, junto à bancada evangélica. Imagina que um casal constrói uma vida inteira, e na separação um fica sem nada e outro com tudo, não sou a favor", finaliza o pré-candidato.


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