O vigilante Agner Gonzalez Corrêa, de 36 anos, morto com tiros na cabeça e costas, na obra do novo Hospital Júlio Müller, na rodovia Palmiro Paes de Barros (MT-040), na Comunidade Piquizeiro, em Cuiabá, teve uma motocicleta Honda CG 125 e sua arma com seis munições roubadas. O crime ocorreu na noite de terça-feira (17), mas o corpo só foi localizado por volta de 6h20 desta quarta-feira (18). Um segundo segurança deveria estar no local. O latrocínio [roubo seguido de morte] é investigado.
Segundo informações da Polícia Civil, uma pessoa teria chegado ao prédio pela manhã e visto um capacete jogado no chão, portas abertas e nenhum dos vigilante no lado externo. Ele teria buzinado várias vezes, mas ninguém apareceu. Com isso, acionou a Polícia Militar, que fez uma varredura no prédio e encontrou o vigilante no segundo andar. Agner apresentava perfurações de arma de fogo na cabeça e nas costas.
Ainda conforme a Polícia, dois vigilantes deveriam estar no local, sendo um deles Agner e outro identificado pelas iniciais de J.C.P.. Entretanto, este último e um veículo Sandero não foram encontrados. Cada um dos vigilantes portava uma arma de fogo calibre 38, com seis munições do mesmo calibre, as quais também não foram encontradas. A motocicleta de Agner também não se estava no local.
No terceiro andar do prédio, na Central de Segurança, foi encontrado dois coletes balísticos da empresa, doze munições calibre 38, e um rádio comunicador. Acionado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito do vigilante. A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso.