18 de Abril de 2025

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POLÍTICA Segunda-feira, 04 de Novembro de 2019, 14:59 - A | A

Segunda-feira, 04 de Novembro de 2019, 14h:59 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Força-Tarefa da grampolândia solicita informações de investigação contra ex-secretário

Gazeta Digital

A Força-tarefa da grampolândia pantaneira solicitou da 11ª Vara Militar de Cuiabá informações relacionadas ao inquérito instaurado contra o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Siqueira, sobre possíveis condutas criminosas.  

 

Entre os fatos está o suposto descumprimento de medidas cautelares impostas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), porque Siqueira manteve contato com investigados na grampolândia e agentes da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).   

 

 

 

O caso remete abril de 2018, quando fotos mostraram Siqueira em uma festa noturna, ao lado da então delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Silvia Pauluzi, que é sua esposa, além de dois tenentes-coronéis da Polícia Militar.  

 

O caso violou as medidas cautelares impostas pelo ministro do STJ, Mauro Campbell, que ao liberar Siqueira da prisão, por conta da Operação Esdras em 2017, determinou "o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, medida necessária para evitar que o Investigado interfira nas investigações ou mantenha contato com outros possíveis envolvidos nos crimes investigados".   

 

Siqueira também estava proibido de ter contato com servidores da Sesp, exceto sua esposa, a delegada Silvia Pauluzzi.   

 

O coronel Siqueira foi preso no dia 27 de setembro de 2018 sob a acusação de obstrução de justiça. Além dele, também foram presos os ex-secretários Rogers Jarbas (Segurança Pública), Paulo Taques (Casa Civil), Evandro Lesco, (Casa Militar), o empresário José Marilson da Silva, a personal trainer e esposa de Evandro Lesco, Helen Christy Carvalo Dias Lesco, o major Michel Ferronato e o sargento João Ricardo Soler.   

 

Acareação  

Siqueira participará da acareação juntamente com os coronel e Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco para tratar sobre a destruição do Sistema Sentinela e das placas Wytron. Nos depoimentos de Zaqueu e Lesco, ambos afirmam que a ordem para a destruição do material usado no escritório clandestino de interceptações telefônicas, partiu do então governador da época Pedro Taques (PSDB), que teria chamado Zaqueu no Palácio Paiaguás e dado a ordem após o secretário de Segurança Pública (Sesp) da época, Mauro Zaque, ter descoberto o esquema.  

 

Segundo Zaqueu, após esta conversa, teria determinado para que Lesco e Siqueira efetuassem a ordem. Lesco confirmou, já Siqueira negou.


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