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POLÍTICA Segunda-feira, 07 de Dezembro de 2020, 15:22 - A | A

Segunda-feira, 07 de Dezembro de 2020, 15h:22 - A | A

CRISE NO MDB

“Faltou diálogo; Emanuel parecia não querer o nosso apoio”

Mídia News

O deputado estadual João José (MDB) vê como falta de diálogo a crise existente dentro da legenda com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que se acentuou durante as eleições municipais deste ano.

O parlamentar, porém, nega a existência de um racha no partido.

“Não existe racha. A única coisa ruim do partido, que estou percebendo, é o relacionamento do MDB com o prefeito. O resto está tudo certo”, disse, em entrevista.

“Tem que ver com o Emanuel se ele quer sair, se não vai. Tem que conciliar, conversar, definir o que vai fazer para não ficar atacando ninguém, falando mal de ninguém”, acrescentou.

 

De acordo com o deputado, o desgaste de Emanuel com a sigla teve início a partir do lançamento do nome do filho dele, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), como candidato a prefeito de Várzea Grande. Isso porque, o parlamentar acabou sendo adversário do nome lançado pelo MDB, Kalil Baracat, que acabou sendo eleito no município.

Na sequência, segundo o deputado, Emanuel anunciou que sairia à reeleição, mas não dialogou e pediu apoio ao partido. O prefeito, aliás, teve a sua postura criticada algumas vezes pelo presidente estadual do MDB, o deputado federal Carlos Bezerra.

Em entrevista ao site, o prefeito afirmou, na última sexta-feira (4), que restou uma mágoa na sua base de aliados com o tratamento dado pelo partido a ele na campanha.

“Acho que todo mundo está errado. Ele não procurou ninguém. Eu sou do partido e ele não me deu um telefonema, não pediu apoio. Eu também não liguei. Ficou todo mundo quieto. Ele parece que não queria o nosso apoio”, disse.

“Faltou diálogo. Na política, você tem que ter diálogo. Não adianta truculência, querer um peitar o outro”, criticou.

Reunião da legenda

O deputado cobrou, ainda, a realização de uma reunião da legenda para aparar as arestas. Segundo ele, até o momento, nada foi agendado.

“A gente fica chateado de acontecer isso. O nosso presidente, [Carlos Bezerra], devia marcar uma reunião para sentar todo mundo e conversar, definir os rumos do partido e acabar com as brigas”, afirmou.

O parlamentar afirmou que, após o encontro, quem quiser deixar o partido, poderá “ficar à vontade”.

“Mas quem ficar, vamos andar, caminhar juntos. Acho que quanto menos brigas tivermos, melhor. Precisa parar de ficar um acusando o outro. A negociação, o diálogo é o mais importante de tudo”, completou.


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