O ano foi marcado pelo estranhamento entre o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Questionado sobre o caso, o emedebista disse que somente contra-atacou aos ataques proferidos pelo democrata contra a gestão cuiabana.
O prefeito disse não saber porque do estranhamento entre os dois. Negou que houvesse algo não republicano na briga entre os dois.
"Antes da posse dele (governador), as hostilidades, as provoções gratuitas até hoje, eu só reagi, é só vocês pegarem e ver, faz uma pesquisa de quando (Mauro Mendes) ganhou a eleição pra cá e veja as provocações e as agressões gratuitas", disse o prefeito sobre a relação com o governador.
O prefeito disse que não mexendo com Cuiabá, não precisa agradá-lo. "Eu seria leviano se falasse que é algo não republicano", disse o prefeito.
O último episódio da briga entre os dois saiu das manchetes dos veículos de comunicação e foi para o público. No evento de entrega do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o governador entregou ao prefeito um relatório confeccionado pela sua gestão quando foi prefeito de Cuiabá (entre 2013 e 2016) mostrando a evolução da obra a cada mês de gestão. Mendes acabou sendo vaiado pelos presentes, a maioria apoiadores da gestão de Emanuel.