02 de Julho de 2025

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POLÍTICA Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025, 15:14 - A | A

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LIBERDADE DE ESCOLHA

Deputado Dr. João fala sobre fusão do MDB, obras do BRT e veto do governador sobre as penitenciárias

Ainda na entrevista, o parlamentar comentou sobre a situação do BRT, o rompimento do contrato e em relação a proibição dos ‘mercadinhos’ e visita íntima nas penitenciárias.

Ana Carolina | Readção

Nesta última sessão na Casa de Leis, o deputado João José de Matos, mais conhecido como Dr. João, filiado ao partido MDB, falou sobre as possibilidades de alguns deputados saírem do partido e se filiarem a outro. O parlamentar afirma que não está a par dessas informações e que dificilmente ele sairá, por ser um partido forte.

O deputado foi questionado sobre sua opinião a respeito da fusão do MDB com o PSDB. Em sua resposta, ele destacou que, recentemente, teve uma conversa com o deputado Juarez Costa, que estava ao lado de Baleia Rossi. Durante uma conversa, João falou sobre o andamento dessa fusão, e Juarez Costa explicou que ainda estava analisando a situação.

O mesmo acredita que a fusão precisa ser muito bem avaliada. Ressaltou que o MDB é um partido forte, enquanto o PSDB está atualmente enfraquecido, o que torna necessário um exame cuidadoso para determinar se a fusão seria realmente vantajosa.

“Não, julgo que é difícil sair. Conversei pessoalmente com eles, nenhum, pelo menos, falaram para mim que quer sair. Penso que é a liberdade, penso que vai ser muito difícil, porque é um partido forte, que tem um nome mais forte, que pode eleger novamente quatro deputados. Acredito que eu não saio”, comenta.

Em relação às obras do BRT, abordando a polêmica em torno do projeto, o contrato milionário e a lentidão das obras, além da possibilidade de que elas não sejam concluídas ainda no mandato atual do governador Mauro Mendes. O deputado descobriu que a situação é um problema sério e ambicioso que planeja conversar com o presidente da Assembleia, Max Russi, para, ainda na tarde do mesmo dia, ir até o Palácio ouvir o governador o que está acontecendo e entender os motivos por trás do contrato e da demora nas obras do BRT.

Durante a entrevista, foi questionado sobre sua posição a respeito do veto do governador em relação à lei das penitenciárias, sobre especialmente as questões envolvidas nas visitas íntimas e os Mercadinhos. Em relação às visitas íntimas, o deputado foi claro: “Não tem nem como discutir. Independente de quem está preso, há uma família por trás”, disse ele, destacando a importância da manutenção desse direito.

Segundo o deputado, quando o projeto inicial foi elaborado, estava previsto que as visitas íntimas só seriam permitidas quando houvesse um local adequado para isso. No entanto, ele argumentou que a construção de um local adequado para esse fim pode demorar “três séculos”. Mesmo assim, as visitas íntimas deveriam ser mantidas, com a frequência de uma vez por mês, como ocorre em outros locais.

Quanto aos Mercadinhos, o deputado expressou cautela. Destacou necessário discutir e esclarecer bem os pontos do projeto, especialmente as preocupações com a vulgarização do comércio dentro dos presídios, como a venda de bebidas alcoólicas. “Vamos ver quem vai cuidar disso, o que poderá ser comercializado”, afirmou, reforçando a necessidade de uma explicação detalhada para que a votação seja consciente.

Por fim, o deputado deixou claro que, a princípio, ele é favorável à manutenção das visitas íntimas, sem dúvida, mas que a questão dos Mercadinhos exigia mais discussão antes de tomar uma decisão.


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