O presidente do diretório municipal do Democratas (DEM), em Cuiabá, Alberto Machado, revelou que o partido está “pacificado” em relação a iniciativa de lançar uma candidatura própria à prefeitura da Capital nas eleições de 2020. Em entrevista ao programa Resumo do Dia, “Beto 2 a 1” comentou sobre uma reunião entre as lideranças do partido, realizada na Capital na última quinta-feira (31 de outubro).
De acordo com ele, até mesmo o ex-governador Júlio Campos – um dos caciques da sigla, e que publicamente não descartava nem mesmo uma chapa com o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) -, já teria “aceitado” a ideia de candidatura própria do DEM em 2020. “Não tem condições um partido do tamanho do DEM não ter candidatura majoritária nas principais cidades do Estado de Mato Grosso. E Cuiabá é a Capital. Então não vi nada de diferente nisso. Inclusive tive uma oportunidade de ver uma entrevista do Dr. Júlio [Campos] após a reunião onde ele afirmou a mesma coisa. Não tem outro caminho a não ser um candidato do DEM a prefeitura de Cuiabá”, revelou ele.
O dirigente municipal do DEM em Cuiabá informou ainda que Cáceres (222 KM da Capital), também deve ter um candidato a prefeito pela sigla nas eleições do próximo ano. Segundo “Beto 2 a 1”, o ex-deputado estadual, e ex-reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Adriano Silva, deverá disputar o comando do município.
“A reunião não tratou especificamente só de Cuiabá e de Várzea Grande, mas de todo o Estado. Óbvio que Cuiabá e Várzea Grande também tiveram nessa pauta. Ficou definido que Cuiabá tem candidatura própria, Várzea Grande tem candidatura própria. Se não me engano, Cáceres também com o Adriano [Silva], tem candidatura própria. Aqui ainda não foi oficializado ninguém”, contou a liderança do DEM.
Até recentemente, Júlio Campos declarava publicamente que uma aliança com Emanuel Pinheiro – adversário político do governador Mauro Mendes (DEM -, seria possível nas eleições de 2020. A iniciativa já foi rechaçada por outras lideranças do partido em Mato Grosso, como o 1º suplente a senador, Fábio Garcia, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), Eduardo Botelho, e até mesmo pelo senador Jayme Campos, irmão de Júlio, e igualmente um cacique da sigla.