O chefe do Executivo ainda afirmou que torce para que a apuração mostre que tudo não passou de um mal-entendido e que o Estado não tenha praticado a atitude criminosa usando uma força policial.
“Houve agora uma decisão da justiça neste meio do caminho que reforça pelo menos a necessidade de uma apuração. Mas tudo que eu quero de coração é que a investigação diga que não houve nada disso e que houve um baita de um mal-entendido. Mas quero ter esta certeza, porque não há uma violência maior no estado democrático de direito que se usar o aparato que foi feito para te proteger, para te atingir”, disse o prefeito nesta segunda-feira (23).
No início do mês de dezembro, Pinheiro recebeu denúncias de pessoas de sua extrema confiança que apontaram que a Defaz estaria, a mando do Governo do Estado, apressando a investigação de uma denúncia feito por uma servidora, envolvendo o prefeito na compra de votos de vereadores para cassar o mandato do oposicionista Abilio Junior (PSC), com a intenção de prejudicar a imagem política do chefe do Executivo.
Após receber as informações, o prefeito protocolou a denúncia na Assembleia Legislativa, que já aprovou a ida dos delegados Lindomar Aparecido Tófoli e Anderson Veiga, ambos afastados da Defaz, para prestarem esclarecimentos sobre o caso.
Os dois delegados foram transferidos após o prefeito fazer a denúncia na Assembleia Legislativa.
O delegado geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Arvechia de Rezende, garantiu que as transferências atenderam uma necessidade técnica e garantiu que a instituição jamais irá se curvar a pressões políticas.