05 de Dezembro de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2019, 14:59 - A | A

Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2019, 14h:59 - A | A

DEFAZ

'Decisão só reforça necessidade de apuração', diz prefeito sobre retorno de delegado à Defaz

Olhar Direto

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) declarou que a decisão da justiça em retomar o delegado Lindomar Aparecido Tófoli à Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) só reforça a sua denúncia de que o governador Mauro Mendes (DEM) está utilizando o aparato estatal para prejudica-lo politicamente e voltou a falar da necessidade de uma rígida apuração.



O chefe do Executivo ainda afirmou que torce para que a apuração mostre que tudo não passou de um mal-entendido e que o Estado não tenha praticado a atitude criminosa usando uma força policial.

“Houve agora uma decisão da justiça neste meio do caminho que reforça pelo menos a necessidade de uma apuração. Mas tudo que eu quero de coração é que a investigação diga que não houve nada disso e que houve um baita de um mal-entendido. Mas quero ter esta certeza, porque não há uma violência maior no estado democrático de direito que se usar o aparato que foi feito para te proteger, para te atingir”, disse o prefeito nesta segunda-feira (23).

No início do mês de dezembro, Pinheiro recebeu denúncias de pessoas de sua extrema confiança que apontaram que a Defaz estaria, a mando do Governo do Estado, apressando a investigação de uma denúncia feito por uma servidora, envolvendo o prefeito na compra de votos de vereadores para cassar o mandato do oposicionista Abilio Junior (PSC), com a intenção de prejudicar a imagem política do chefe do Executivo.

Após receber as informações, o prefeito protocolou a denúncia na Assembleia Legislativa, que já aprovou a ida dos delegados Lindomar Aparecido Tófoli e Anderson Veiga, ambos afastados da Defaz, para prestarem esclarecimentos sobre o caso.

Os dois delegados foram transferidos após o prefeito fazer a denúncia na Assembleia Legislativa.
 

O delegado geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Arvechia de Rezende, garantiu que as transferências atenderam uma necessidade técnica e garantiu que a instituição jamais irá se curvar a pressões políticas.
 
 

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