10 de Fevereiro de 2025

ENVIE SUA DENÚNCIA PARA REDAÇÃO

POLÍTICA Terça-feira, 12 de Dezembro de 2023, 09:40 - A | A

Terça-feira, 12 de Dezembro de 2023, 09h:40 - A | A

UNIÃO E FORÇA

Caminhada pacífica marca movimento pela eliminação da violência contra a mulher

Redação

Uma caminhada pacífica para representar o trajeto necessário pelo fim da violência contra as mulheres. Assim foi a 6ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas, na manhã do último domingo (10), realizada no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá: um movimento laranja, no Dia Internacional dos Direitos Humanos, que fecha, no Brasil, a campanha 21 Dias de Ativismo.

As camisetas alaranjadas deram o tom da mobilização, cor escolhida pela ONU para tal campanha. "A cor laranja simboliza algo positivo, uma vida de brilho, porque é o que a gente espera, um mundo ideal para a mulher viver”, contextualizou a líder do grupo Mulheres do Brasil – Núcleo Cuiabá, Keite Agnes. A instituição foi a organizadora do evento e a Assembleia Social, uma das instituições apoiadoras.

Quer ficar bem informado em tempo real? Entre no nosso grupo e receba todas as noticias (ACESSE AQUI).

A caminhada teve o objetivo de convidar a todos para se envolverem na defesa das mulheres. “O objetivo da caminhada é uma união da sociedade, das instituições, dos homens, das mulheres, chamar todo mundo para debater esse tema e propor medidas que realmente sejam efetivas no combate à violência. [...] Em nível nacional, a cada dois minutos, uma mulher sofre agressão; segundo o Anuário de Segurança Pública; a cada hora, nove mulheres são estupradas; e a cada seis horas, uma morre de feminicídio. Não dá para aceitar mais essa situação, mas a gente precisa dar um basta!", explicou Keite.

A líder do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher do Núcleo Cuiabá do grupo Mulheres do Brasil, Jozirlethe Criveletto, se baseia em toda sua experiência, enquanto foi delegada de Defesa das Mulheres de Cuiabá. “Infelizmente, a partir da pandemia para cá, nós tivemos altos índices. Nós tivemos 34 feminicídios só de janeiro até novembro, no estado de Mato Grosso. Dezembro agora, nós já tivemos mais dois feminicídios. [...] Somos o 1º no ranking, em relação à nossa população. Nós não queremos esse tipo de estatística para a nossa realidade. Estamos aqui num ato simbólico, no sentido de caminharmos em direção ao fim da violência contra a mulher e mostrar aos nossos gestores, tanto de Cuiabá, quanto de Mato Grosso, que nós precisamos de políticas públicas que possam evidenciar mais e mais o respeito pela mulher, respeito pelo corpo da mulher”, declarou.

A presidente de honra da Assembleia Social, Sônia Meira Botelho, esteve atuante na organização do evento e se dispôs, em família, a caminhar pela causa. “Vamos mostrar a nossa força, vamos nos unir, porque, sozinhas, não chegamos a lugar nenhum, mas com a companheira do lado, te levantando a moral, te dando um incentivo, mostrando para você que existe outro caminho, vamos em frente. Então, mulherada, vamos nos unir, não deixe a companheira sozinha, não! [...] Porque a união faz a força!”, incentivou a primeira-dama da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

O evento contou com lideranças políticas, como o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, e a vereadora por Cuiabá, Maísa Leão, além de manifestantes de todas as idades.


Comente esta notícia

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Centro-Oeste Popular (copopular.com.br). É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Centro-Oeste Popular (copopular.com.br) poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.


image