18 de Setembro de 2024

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POLÍTICA Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 11:12 - A | A

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EFEITO MULTIPLICADOR

Banco Mundial apoia proposta do Brasil de Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Em encontro com Lula nesta quarta, presidente do banco, Ajay Banga, também elogia o Bolsa Família e o SUS e cita oportunidades de parceria em torno do Novo PAC

Redação

Em agenda de trabalho antes do evento de pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um encontro com o presidente do Banco Mundial, o indiano Ajay Banga, na manhã desta quarta-feira, 24 de julho.

Na conversa, o dirigente da instituição financeira declarou apoio à aliança, principal bandeira do Brasil à frente da Presidência do G20. A partir do evento desta quarta, países e instituições interessadas já poderão aderir à iniciativa. A formalização efetiva será durante a Cúpula dos Chefes de Estado do bloco, em novembro.

Banga elogiou os conceitos e resultados do Bolsa Família. Afirmou que costuma citar o programa de transferência de renda do Governo Federal brasileiro como exemplo de política social bem sucedida, que chega efetivamente para quem mais precisa.

O presidente do Banco Mundial também cumprimentou Lula pelo ambicioso plano do Novo PAC, com mais de R$ 1,7 trilhão previstos em investimentos públicos e privados em infraestrutura. Explicou que o Banco Mundial pode ter mais projetos e parcerias no Brasil.

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Os dois conversaram ainda sobre apoio aos pequenos e médios negócios para impulsionar o crescimento da economia e do emprego e em torno da integração de cadeias de suprimento globais.

Trataram de saúde pública, em especial sobre as doenças de tratamento contínuo que chegam quando um país se desenvolve, como diabetes e pressão alta. Banga elogiou o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) e os dois citaram o Farmácia Popular, programa que garante medicamentos gratuitos para essas doenças.

Também participaram da reunião os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e o assessor especial da Presidência, Celso Amorim.


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