17 de Setembro de 2024

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POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2019, 13:46 - A | A

Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2019, 13h:46 - A | A

PEDIDO

'Atendi ao pedido de vários vereadores', justifica Marcrean sobre retirada de pauta de projeto que cria novo feriado

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Autor do projeto de lei que pode criar o Dia do Evangélico em Cuiabá, o vereador Marcrean Santos (PRTB) disse que não tomou a decisão sozinho de retirar a proposta de pauta, na conturbada sessão extraordinária na manhã desta sexta-feira (27). Ele explicou que atendeu ao pedido de vários vereadores. A matéria segue tramitando e só pode ser apreciada no ano que vem.

 




Desde as primeiras horas da manhã, representantes do setor empresarial da capital, assim como do seguimento evangélico, lotaram as galerias do Plenário de Deliberações da Câmara para pressionar os vereadores a votarem a proposta, que estava em pauta para ser votada.

Muitos dos parlamentares já se diziam prontos para votar o texto, mas o próprio vereador Marcrean surpreendeu a todos e pediu para que o projeto fosse retirado da pauta. A medida foi deferida pelo presidente da casa de leis Misael Galvão, que não chegou a questionar a decisão.

Em entrevista à imprensa, Marcrean revelou que a decisão da retirada não foi só sua, explicando que atendeu ao pedido de vários vereadores, que são tanto a favor, quanto contra à matéria.

“O principal motivo foi, entendendo a situação do momento, através de um pedido dos vereadores colegas nossos, que conversaram e disseram que o momento não era bom, não era oportuno e que se havia a possibilidade de entrarmos em um acordo para retirar o projeto de pauta. Entendendo que trabalhamos em um colegiado e atendendo ao pedido de vários vereadores para retirar de pauta neste momento, eu acabei concordando com eles e retirei de pauta”, disse o parlamentar, que garantiu que continuará lutando pela causa no ano que vem.

“O projeto foi retirado de pauta, não de tramitação. Então ele pode voltar a qualquer momento. Converso com os comerciantes desde 2015 e respeito a opinião deles, assim como respeito a opinião dos nobres pares desta casa. Somos uma casa democrática. Vamos conversar mais, pois pode existir feriado para todo seguimento e só para o evangélico que não pode. Temos direito e a legalidade para lutar por isso. Não estamos impondo nada, só estou lutando por um direito. Não sou contra nenhum feriado que já existe”, concluiu.

O polêmico projeto que deveria ter sido votado hoje causou discórdia entre a classe religiosa e empresarial da capital. Representantes dos comerciantes tem se manifestado contrários a medida alegando que mais um feriado trará prejuízos a população e a economia de Cuiabá.


Já os evangélicos dizem que não abrem mão de ter um feriado em respeito a religião, que tem um grande número de adeptos na baixada cuiabana.


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