“Não chegou a ser discutido no Colégio de Líderes. A gente tratou de várias pautas, eu questionei sobre a denúncia do Emanuel e comuniquei sobre o requerimento. Para a gente ter isso como ponto de partida para alguma posição que a Assembleia venha a tomar. Mas hoje é dia 10, teoricamente no dia 17 a gente já não tem mais sessão, e o requerimento precisa ser pautado, para ser aprovado e só depois a Mesa Diretora convoca. Tradicionalmente, esses requerimentos são votados na sessão seguinte. Amanhã cedo deve votar. Vamos ver. O que não pode é não acontecer”, destacou Lúdio.
Vale destacar que, na semana passada, o presidente e a vice-presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM) e Janaina Riva (MDB), respectivamente, já haviam prometido levar o assunto ao Colégio de Líderes. A reunião daquela terça-feira (03), no entanto, não ocorreu. Esta semana o assunto foi novamente colocado de escanteio.
Conforme o requerimento de Lúdio, os delegados Lindomar Tofoli e Anderson Veiga deverão ser convocados para prestar esclarecimentos no plenário da Assembleia Legislativa. Os dois delegados foram transferidos da Delegacia Fazendária (Defaz) para a Diretoria Metropolitana nesta semana. Pinheiro argumenta que a remoção é represália ao fato de eles não terem aberto investigação contra o próprio prefeito, supostamente a mando do Paiaguás.
O deputado petista destacou a necessidade de a Assembleia ouvir os delegados ainda neste ano, para que a situação possa ser esclarecida o mais rápido possível, em função da gravidade das denúncias.
O presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), já afirmou que a denúncia feita pelo prefeito ao parlamento não contém provas e que a AL deve apenas acompanhar o ‘caso’ sem abertura de CPI. Em entrevista recente, Botelho afirmou que não vê tempo hábil para o parlamento ouvir os envolvidos ainda neste ano, por conta do calendário apertado de dezembro, em que ainda precisam ser apreciados projetos como da Lei de Diretrizes Orçamentária e Lei Orçamentária Anual.