O vereador reeleito Renivaldo Nascimento (PSDB) afirmou que a reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi uma prova de que a população “enxergou” a verdade, após ataques da oposição durante três anos e meio.
O tucano subiu o tom ao criticar os vereadores da oposição, como Abílio Júnior (Podemos) e Felipe Wellaton (Cidadania), que foram derrotados na disputa pela Prefeitura neste domingo (29), acusando-os de criarem a CPI do Paletó como um “engodo” para atrapalhar a gestão de Emanuel.
As declarações foram feitas nesta segunda-feira (30), em entrevista à Rádio Capital.
“Mentiram para a população cuiabana durante três anos e meio. Tem um grupo lá que não fez nada. Esse grupo mentiu vergonhosamente para a população com a criação do CPI do Paletó, com 'fake news' e selfies, e colocavam aqui fora uma coisa que não era verdade. Graças a Deus a população enxergou. Quase no final, mas enxergou”, disse.
“A CPI foi um engodo. Desde o início eu disse: foi criado um circo na Câmara de Cuiabá por conta de sete vereadores. E eles davam risada lá dentro”, completou.
Segundo Renivaldo, a crítica à CPI se dá por conta de que os vereadores não têm competência para julgar atos do Governo do Estado.
Ele justificou que o Legislativo municipal tem limitações, se atendo ao julgamento de prefeito e vereadores.
“Não temos competência para julgar ações de ex-deputados. Mas criaram essa CPI para sangrar o prefeito, para atrapalhar a gestão dele, para criar uma imagem ruim do Emanuel, para que ele não desse certo durante esses três anos e meio”, afirmou.
2º turno acirrado
Na avaliação do tucano, a disputa pelo Palácio Alencastro apenas foi difícil e apertada por conta das “mentiras” criadas pela oposição na Câmara.
Na visão dele, se não fosse isso, Emanuel teria uma reeleição fácil em razão da atuação e entregas feitas na Capital.
“Abílio, Wellaton, Dilemário [Alencar], [Marcelo] Bussiki e companhia ilimitada sabiam que não tinham competência nem capacidade, mas a intenção nunca foi apurar nada. A intenção era sangrar, massificar, atrapalhar. E eles conseguiram, tanto é que é uma eleição que poderia ser muito fácil, foi uma eleição difícil”, criticou.
Conforme Renivaldo, o Legislativo sofreu durante todo o último mandato.
“Por seis meses estava indo bem, depois atrapalhou tudo por interesses escusos, pessoais, de pessoas que, eleitas por Cuiabá, não se comprometeram com a Capital”, disse.
Ele afirmou, ainda, que não viu excesso na forma como os vereadores da base fizeram a defesa de Emanuel na Câmara, o que gerou uma “pecha” de que o Legislativo seria “vendido” para a Prefeitura.
“Não houve excesso. A gente teve que dar um suporte forte para o prefeito para que ele pudesse trabalhar. Hoje ele está reeleito e a população cuiabana enxerga, em todos os bairros, tudo o que foi entregue pela Prefeitura”, afirmou.