Desde o final da semana retrasado, o Chile vive uma convulsão popular contra o aumento de tarifas de transporte e também para reivindicar um basta às políticas de austeridade aplicadas pelo governo de Sebastián Piñera, que declarou que o país "está em guerra".
A resposta do Estado para a manifestação democrática foi a repressão. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, policiais cheiram cocaína como "estimulante" para promoverem a onda de violência que causou a morte de 11 civis.
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O Grupo de Puebla, formado por lideranças progressistas da América Latina, lançou nesto domingo (20) uma declaração solicitando o fim da violência no Chile e a não criminalização de protestos.
O ativista Felipe Parada, do partido Comunes, que faz parte da Frente Ampla, denunciou a repressão e disse que Piñera não vai parar os protestos. “Milhares ainda chegam, apesar da excessiva repreensão. O Chile acordou, essa luta pela dignidade do povo ninguém vai parar. Se pode, o povo unido jamais será vencido!”, informou o Portal Forum