17 de Janeiro de 2025

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POLÍCIA Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2020, 09:14 - A | A

Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2020, 09h:14 - A | A

R$ 1,4 MILHÃO EM JOIAS

Personal acusada de furtar empresária não possui registro profissional

Gazeta Digital

Após a Polícia Civil concluir as investigações a respeito de uma sequência de furtos praticados por uma personal trainner em condomínio de luxo na Capital, o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região (CREF17) se pronunciou por meio das redes sociais e afirmou que a profissional acusada não possuía registro para exercer a função.


"Uma personal trainner foi indiciada por furtar cerca de R$ 1,4 milhão em jóias de uma empresária para a qual ela prestava serviço em Cuiabá. O caso foi apurado pelo CREF17/MT de que a suspeita não é devidamente registrada ao órgão, o que infringe a Lei Federal 9696/1998, que diz que o exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional é prerrogativa do profissional registrado junto ao CREF,sob pena de estar exercendo ilegalmente a profissão", diz trecho da nota postada.

 


O presidente do Conselho, Carlos Eilert, ainda reforçou a necessidade de checar se o professor é registrado e capacitado para exercer tal função.


“O CREF repudia veementemente esse caso e todos os outros que vão contra as leis, a moral e a ética. Além de expor a sua aluna a sérios riscos de saúde, a “personal trainer” ainda causou-lhe um baita prejuízo.É por isso que voltamos a frisar para a população ficar atenta e buscar informações no Conselho sobre todos os profissionais”, disse.


Entenda o caso


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf), concluiu na quinta-feira (17) as investigações a respeito de uma sequência de furtos praticados em condomínio de luxo na Capital. Com o fim do inquérito, uma personal trainner foi apontada como responsável pelos crimes e mais de R$ 1,4 milhão em joias e R$ 36 mil em dinheiro foram recuperados.


Segundo a PJC, os agentes foram acionados para atenderem caso de furto de joias em uma das casa de um condomínio de luxo localizado na Estrada da Guia. No local, as vítimas relataram que diversas joias estavam sumindo desde que uma personal trainner passou a trabalhar na residência.


Inicialmente, as vítimas contaram que um relógio Rolex desapareceu. Porém, posteriormente, outro Rolex de fundo branco e um anel de diamantes, ambos avaliados em cerca de R$ 1 milhão, também sumiram.


Diante dos apontamentos, a polícia procurou a personal, que confirmou ter furtado os itens e apontou que também levou outras peças da casa, como anéis, brincos, pulseiras e correntes. No endereço da suspeita, os agentes localizaram parte dos objetos e uma quantia de R$ 36 mil.


O dinheiro seria oriundo da venda de um dos relógios, que foi repassado a uma loja de joias no Centro de Cuiabá pelo valor de R$ 40 mil. Os R$ 4 mil de diferença em relação ao valor encontrado já teriam sido gastos pela personal.


Confira a nota do CREF17


Uma personal trainer foi indiciada por furtar cerca de R$ 1,5 milhão em joias de uma empresária para a qual ela prestava serviço em Cuiabá. O caso aconteceu nesta sexta-feira(18.12)e foi apurado pelo CREF17/MT de que a suspeita não é devidamente registrada ao órgão, o que infringe a Lei Federal 9696/1998, que diz que o exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional é prerrogativa do profissional registrado junto ao CREF,sob pena de estar exercendo ilegalmente a profissão.


Diante desse fato, o CREF17 volta a alertar a população sobre os riscos de ser orientado por um falso profissional e reforça a importância de sempre procurar saber, antes de iniciar qualquer trabalho, se de fato o “professor” é registrado e capacitado para exercer tal função.


O presidente do Conselho, Carlos Eilert,diz que a maioria atua na clandestinidade expondo seus clientes a danos à saúde, sem falar no prejuízo financeiro de pagar por um serviço prestado de forma irregular e consequentemente não obter os objetivos desejados.


“O CREF repudia veementemente esse caso e todos os outros que vão contra as leis, a moral e a ética. Além de expor a sua aluna a sérios riscos de saúde, a “personal trainer” ainda causou-lhe um baita prejuízo.É por isso que voltamos a frisar para a população ficar atenta e buscar informações no Conselho sobre todos os profissionais”, disse Eilert.


Eilert declarou ainda que a orientação é que a pessoa procure fazer as aulas apenas com profissionais e devidamente aferido através da célula profissional ou na página do CREF17,link Sistema On-line.


“Ele é o profissional habilitado a prescrever o exercício ideal para cada pessoa. É a mesma coisa de um remédio que você tomar sem a receita de um médico, ele pode fazer mal e até levar à morte, por isso é fundamental a atividade física através da prescrição de um Profissional de Educação Física, inclusive pela internet, nesse período de coronavírus.


Se a pessoa faz um treino aleatório na internet, esse treino pode causar sequelas irreversíveis”, ressalta o presidente.
O CREF17/MT espera que essa pseudoprofissional seja punida. “Vamos acompanhar de perto esse caso, pois é o nosso trabalho defender a nossa profissão e os nossos alunos”, finalizou ele. 


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