03 de Dezembro de 2024

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POLÍCIA Sexta-feira, 29 de Novembro de 2019, 09:28 - A | A

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2019, 09h:28 - A | A

MADRASTA

Mulher suspeita de torturar e matar filho da namorada de 3 anos é demitida do cargo de monitora em MT

G1

A servidora comissionada Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22 anos, que ocupava o cargo de 'monitor de programa' da coordenação de esportes foi exonerada nesta quinta-feira, pela Prefeitura de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá. Ela está presa suspeita de torturar e matar o filho da namorada dela de 3 anos.

A demissão de Fabíola foi publicada do Diário Oficial da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).

De acordo com o boletim de ocorrência, Fabíola teria deixado o menino Davi Gustavo Marques de Souza, em uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade. Segundo o laudo médico, ele já estava morto quando foi deixado na UPA.

 
 
Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia — Foto: Arquivo pessoal

Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia — Foto: Arquivo pessoal

Ainda segundo o boletim, testemunhas disseram à polícia que o menino era constantemente espancado pela mãe, Luana Marques Fernandes, de 25 anos, e por Fabíola. As duas foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte.

Segundo o delegado Marcelo Henrique Maidame, o laudo sobre a morte do menino indicou que ele teve um intenso sofrimento físico com graves ferimentos.

O laudo médico apontou como causa da morte espancamento e esmagamento, uma vez que, além das lesões externas, foram identificados vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen da criança.

 
Fabiola Pinheiro Bracelar (à esquerda) e Luana Marques Fernandes (à direita) foram presas suspeitas de serem responsáveis pela morte do menino em Nova Marilândia — Foto: Divulgação

Fabiola Pinheiro Bracelar (à esquerda) e Luana Marques Fernandes (à direita) foram presas suspeitas de serem responsáveis pela morte do menino em Nova Marilândia — Foto: Divulgação

Várias testemunhas foram ouvidas e confirmaram que a criança vinha sofrendo constantes agressões por parte das suspeitas.

As duas mulheres foram encaminhadas para a delegacia da Polícia Civil em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá.


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