A servidora comissionada Fabíola Pinheiro Bracelar, de 22 anos, que ocupava o cargo de 'monitor de programa' da coordenação de esportes foi exonerada nesta quinta-feira, pela Prefeitura de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá. Ela está presa suspeita de torturar e matar o filho da namorada dela de 3 anos.
A demissão de Fabíola foi publicada do Diário Oficial da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
De acordo com o boletim de ocorrência, Fabíola teria deixado o menino Davi Gustavo Marques de Souza, em uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade. Segundo o laudo médico, ele já estava morto quando foi deixado na UPA.
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Davi Gustavo Marques de Souza, de 3 anos, foi levado morto ao hospital de Nova Marilândia — Foto: Arquivo pessoal
Ainda segundo o boletim, testemunhas disseram à polícia que o menino era constantemente espancado pela mãe, Luana Marques Fernandes, de 25 anos, e por Fabíola. As duas foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte.
Segundo o delegado Marcelo Henrique Maidame, o laudo sobre a morte do menino indicou que ele teve um intenso sofrimento físico com graves ferimentos.
O laudo médico apontou como causa da morte espancamento e esmagamento, uma vez que, além das lesões externas, foram identificados vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen da criança.
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Fabiola Pinheiro Bracelar (à esquerda) e Luana Marques Fernandes (à direita) foram presas suspeitas de serem responsáveis pela morte do menino em Nova Marilândia — Foto: Divulgação
Várias testemunhas foram ouvidas e confirmaram que a criança vinha sofrendo constantes agressões por parte das suspeitas.
As duas mulheres foram encaminhadas para a delegacia da Polícia Civil em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá.