15 de Outubro de 2024

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POLÍCIA Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 10:51 - A | A

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SEM ESCAPATÓRIA

Comissão abre processo de cassação de mandato contra vereador preso em operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas em Cuiabá

Vereador Paulo Henrique (MDB) foi preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga uma facção criminosa que atua no estado.

G1

A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, nesta terça-feira (24), a abertura de uma comissão processante pedindo a cassação do mandato do vereador Paulo Henrique (MDB), preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga uma facção criminosa responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital. Em votação unânime, os vereadores decidiram dar continuidade ao processo.

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O presidente da Comissão, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), aproveitou a sessão para apresentar uma linha do tempo dos procedimentos, respondendo às críticas sobre a suposta lentidão no processo. Ele esclareceu que o caso teve início em junho, quando a primeira fase da Operação Ragnatela citou o nome de Paulo Henrique.

De acordo com a Comissão de Ética, o vereador Kássio Coelho (Podemos) será o relator do processo, e, a partir de agora, inicia-se o prazo regimental para que o parlamentar apresente a ampla defesa.

Ao todo, 15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT (NIPO) estão sendo cumpridas, segundo a Polícia Federal (PF). Dentre eles, um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.

A primeira fase da Operação Ragnatela foi realizada em junho deste ano e cumpriu mais de 40 mandados de prisão e busca contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável pela realização de shows nacionais em casas noturnas.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.


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