A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso desmentiu por meio de nota, uma suposta cobrança de R$ 130 mil, para evitar que estudantes de outros países não cumpram a exigência da revalidação.
A denuncia foi feita pelo presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincon Ferreira que revelou em seu depoimento à Polícia Federal, a existência de cobrança de até R$ 130 mil, para que agências fizessem o trâmite para que o estudante de medicina de outros países pudessem estudar, sem fazer o revalida.
Na nota, a UFMT assegura a realização da Revalidação de diploma médico graduado no exterior, obedecendo regiamente a legislação vigente e que teve a legalidade deste processo atestada pelo Ministério da Educação, na Câmara de Educação Superior, que considerou a conduta da Instituição criteriosa durante todas as suas fases.
Ainda de acordo com a nota, enviada aos mailings dos sites em Cuiabá, aqueles alunos que não conseguirem atingir a nota necessária para revalidação na prova, a UFMT abre também a possibilidade da realização de estudos complementares em instituições de ensino superior públicas e privadas reconhecidas pelo MEC. Após a conclusão desses estudos complementares, os estudantes devem realizar outra avaliação, para só então terem os diplomas validados.
Asseverando que a instituição não reconhece qualquer agência, grupo, ou pessoa que se diga habilitada a intermediar vagas, ou contornar o processo rígido e legal para obtenção da revalidação do diploma junto à UFMT (Veja abaixo a nota na íntegra)
Nota de esclarecimento da UFMT
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realiza a Revalidação de Diploma Médico Graduado no Exterior obedecendo regiamente a legislação vigente e teve a legalidade deste processo atestada pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Câmara de Educação Superior, que considerou a conduta da Instituição criteriosa durante todas as suas fases.
Para a terceira fase do processo de revalidação, voltada para estudantes que não conseguiram atingir a nota necessária para revalidação na prova, a UFMT abre a possibilidade da realização de estudos complementares em instituições de ensino superior públicas e privadas reconhecidas pelo MEC. Após a conclusão desses estudos complementares, os estudantes devem realizar outra avaliação, para só então terem os diplomas validados.
O cadastro de instituições para estudos complementares é feito de forma transparente, em chamada pública, sem que haja nenhuma contrapartida financeira entre as mesmas e a UFMT e seus servidores. Também não há qualquer repasse de recursos relacionados à matrícula dos candidatos nas demais universidades. O único recurso que a UFMT recebe é referente à taxa de inscrição no processo de revalidação de diploma.
Por fim, a Instituição assevera que não reconhece qualquer agência, grupo, ou pessoa que se diga habilitada a intermediar vagas, ou contornar o processo rígido e legal para obtenção da revalidação do diploma junto à UFMT.
Obrigado,
André Faust
Gerente de Imprensa
SECOMM/UFMT