17 de Maio de 2025

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GERAL Segunda-feira, 15 de Junho de 2020, 14:27 - A | A

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JORNALISMO VERDADE

Ícone do jornalismo CO Popular completa 21 anos

Redação

O Jornal Centro Oeste Popular está completando aos 21 anos de circulação ininterrupta. A data, mais que uma efemeríade, marca um momento histórico para a imprensa de Mato Grosso. O semanário, que é a última referência em jornalismo investigativo no estado, resiste e anuncia: vai continuar crescendo.

Esta notícia pode não agradar a todos, mas, com certeza, alegra, e muito, aos milhares de leitores que, todas as semanas, aguardam com ansiedade a chegada do seu exemplar do CO Popular. O veículo de comunicação de Mato Grosso em que seus leitores podem ficar sabendo qual grande esquema de corrupção está em andamento nos bastidores dos poderes públicos, quais os políticos estão sendo investigados, quais desvios de recursos públicos serão desmascarados, quais empresas estão tentando abocanhar milhões dos cofres públicos em licitações manipuladas.

A trajetória do Jornal Centro Oeste Popular, ou apenas “o popular” como foi apelidado pelos leitores e anunciantes, nestes 21 anos de jornalismo investigativo é uma história de resistência, determinação e coragem.

Fundado em 1998 como um semanário em formato tabloide, o jornal sempre se destacou por trazer em suas páginas reportagens de grande impacto social, histórias que os outros veículos escondiam ou mesmo ignoravam em suas coberturas cotidianas e mais “ao gosto dos poderosos” de plantão.

Comprometido profundamente com os interesses do público, do cidadão leitor, durante os seus 21 anos de existência e circulação nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, o Jornal CO Popular ganhou robustez editorial, evoluiu gráfica e tecnologicamente, passou por transformações profundas em sua administração e se reposicionou no mercado editorial e jornalístico para se tornar atualmente o que é: o principal semanário de Mato Grosso.

Enquanto para os poderosos de plantão o CO Popular segue sendo uma “pedra no sapato” e um jornal que “vive de polêmicas”, os leitores cada vez mais buscam nas suas páginas e na sua versão digital, a notícia sem enfeites, sem máscaras e fundamentada em um trabalho jornalístico que é levado a sério desde a definição das pautas de cada matéria até as investigações mais arriscadas necessárias para checar informações, entrevistar testemunhas, encontrar documentos e provas, ouvir cada lado envolvido nos acontecimentos, fundamentais para assegurar a isenção, a correção e fidelidade aos fatos noticiados.

Os leitores sabem que a verdade, a coerência e a responsabilidade sustenta cada manchete, cada linha das matérias veiculadas pelo CO Popular, gostem disso ou não, autoridades públicas, empresários ou indivíduos obscuros que transitam nos corredores dos palácios de governos em todas as esferas. Isso se chama credibilidade, o principal esteio e capital do CO Popular.

MAIS DE MEIO MILHÃO EM INVESTIMENTOS

Adquirido de seu fundador em 2016 pelo Grupo Milas de Comunicação, comandado pelo empresário Maycom Milas, o jornal CO Popular vem passando por verdadeiros saltos evolutivos nestes últimos anos. O Grupo Milas é composto ainda pelos portais de notícias Tangará Online, A Notícia e Co Popular digital, tendo ainda atuação nos ramos da pecuária e da piscicultura.

Sob a direção do CEO Maycom Milas, o jornal CO Popular mudou de endereço, se instalando em sua nova sede própria ao lado do Centro Político Administrativo do Estado, nas proximidades da Avenida do CPA. Na nova sede o Grupo Milas investiu mais de meio milhão de reais. “Hoje nós temos, seguramente, uma das redações melhor estruturadas em tecnologia e ferramentas para a apuração, redação, edição e publicação de noticias de todos os veículos de comunicação de Mato Grosso”, afirma Maycom Milas.

Os robustos investimentos feitos em pleno período de crise e retração econômica que abala o país, segundo o executivo do Grupo Milas, demonstram a confiança não apenas no mercado editorial noticioso de Mato Grosso, mas, sobretudo, nos novos horizontes de crescimento e na inescapável evolução do jornalismo, tanto digital quanto impresso.

Para Maycom Milas, os 21 anos do CO Popular são motivo de orgulho e uma prova irrefutável de que o jornalismo impresso é, e ainda será por muito tempo, o principal esteio da imprensa mundial. “Ao contrário daqueles que acham que o jornal impresso está fadado ao desaparecimento com a popularização da internet, nós do Grupo Milas de Comunicação, acreditamos que os veículos impressos mais criativos, mais antenados com os autênticos interesses públicos, aqueles mais independentes em sua linha editorial e mais comprometidos com a verdade, com a transparência, com a honestidade e a seriedade das informações que veiculam e publicam irão sobreviver e crescer muito nos próximos anos”, argumenta o jovem empresário.
A HISTÓRIA DO CO POPULAR

O Jornal CO Popular tem uma trajetória pouco convencional do ponto de vista dos padrões da área. Em 1998, acossado pela crise no Mato Grosso do Sul, onde o mercado editorial havia sido estrangulado pelo domínio esmagador dos Grupos Barbosa Rodrigues e Zahran, o então vendedor de anúncios publicitários Antônio Carlos Milas decidiu mudar-se para Mato Grosso.

Na época, o mercado mato-grossense era mais restrito que no estado vizinho, já que aqui, a concorrência era pesada entre quatro jornais diários (Diário de Cuiabá, A Gazeta, Folha do Estado, e Correio de Várzea Grande, além de pelo menos outros cinco semanários e dezenas de quinzenários, revistas e os primeiros sites, 24 Horas News, DC online, MidiaNews).

Empreendedor nato, Antonio Carlos percebeu que os semanários e quinzenários que circulavam na capital e interior eram basicamente empreendimentos familiares e sem redações estruturadas.

Observando o conteúdo dos jornais locais, cuja maioria dos espaços editoriais estavam focados em apenas reproduzir releases de assessoria dos poderes públicos e poucas reportagens críticas, percebeu que havia um nicho amplo do mercado ainda a ser adequadamente explorado: o nicho do jornalismo investigativo.

Juntando suas poucas economias, decidiu lançar na praça seu próprio jornal. Nascia ali O “Mato Grosso Popular”, um semanário em formato tabloide. Sua primeira edição circulou nas ruas de Cuiabá em 1998 por meio de distribuição gratuita feita nos órgãos públicos, nos sinaleiros e praças e no mercado do porto.

As poucas páginas, a editoração livre, quase amadora das primeiras edições, mal eram percebidas pelos leitores ávidos que disputavam os poucos milhares de exemplares distribuídos gratuitamente. Era o conteúdo, a alta octanagem das manchetes e a contundência das matérias que atraiam e importavam aos leitores. Logo, o jornal ganhou o interesse popular e passou a chamar a atenção das autoridades pela contundência de seu conteúdo e de suas manchetes.

Escorado em um sistema original de distribuição muito bem articulado e estruturado, o MT Popular chegava onde mais interessava: o povão. O jornal era entregue em mãos aos leitores na feira do porto, nas praças, pontos de ônibus, semáforos, e nas sedes dos poderes públicos.

Era feita ainda uma verdadeira panfletagem feita nos gabinetes da Câmara Municipal, da Prefeitura, do Palácio do Governo, da Assembleia Legislativa, dos Tribunais de Justiça e do Estado, da Procuradoria Geral do Estado e da União, das autarquias e grandes empresas, além dos principais hotéis da cidade, prédios de escritórios e condomínios de luxo.

Nesse percurso, entre a fundação e os dias atuais, o CO Popular cresceu e se consolidou. Ao completar 21 anos de circulação ininterrupta, o jornal está em sua melhor performance e se prepara para ampliar ainda mais sua presença no mercado editorial da região Centro-Oeste.


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