09 de Setembro de 2024

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ESPORTE Segunda-feira, 29 de Julho de 2024, 13:42 - A | A

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UMA NOVA CONQUISTA

Rayssa Leal faz história outra vez e conquista o bronze no skate street das Olimpíadas de Paris

Skatista reage na última manobra e se torna a atleta mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes de Jogos Olímpicos

GE Esporte

Rayssa Leal estava em casa no Parque Urbano La Concorde. Com as arquibancadas cheias de torcedores brasileiros, a atleta recebeu apoio em todos os momentos da final do skate street feminino. Era o palco perfeito para fazer história – outra vez. Com somatório de 253,37, Rayssa conquistou a medalha de bronze no skate street dos Jogos de Paris e, aos 16 anos, se tornou a mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes de Olimpíadas. Ela tinha conquistado a prata em Tóquio 2020.

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Coisa linda. Na final, fiquei muito feliz. Consegui fazer meu melhor. Estava muito cansada, mas completei as manobras – comemorou Rayssa, já com o bronze no peito.

O pódio ainda teve uma dobradinha de japonesas. Coco Yoshizawa tirou a maior nota da prova, 96,49, e levou o ouro, com somatório de 272,75. Liz Akama registrou 265,95 e ganhou a medalha de prata.

O novo recorde de Rayssa – superando marca da nadadora americana Dorothy Poynton-Hill que vinha desde 1932 – se somou a outro que ela alcançara em Tóquio. A prata na capital japonesa fez da skatista a medalhista mais jovem da história do Brasil, com 13 anos e 203 dias. Agora, ela é também a mais nova, entre homens e mulheres de todas as nacionalidades, a ir ao pódio em edições diferentes de Olimpíadas.

O caminho até o bronze ????
A decisão do skate street feminino teve dinâmica idêntica à das eliminatórias, também disputadas neste domingo. Cada uma das oito finalistas pôde dar duas voltas (ou corridas) na pista do Parque Urbano La Concorde, e só a maior nota (de 0 a 100) foi levada em consideração. Depois, as competidoras tiveram direito a cinco tentativas de manobras (diferentes das mostradas nas corridas), com as três piores avaliações descartadas.

Rayssa foi a segunda atleta a entrar em ação na final. A corrida inicial teve um erro, mas a brasileira completou outras manobras com alto nível de dificuldade. Por isso, recebeu nota 71,66, bem acima das avaliações que tinha conseguido nas eliminatórias.

Na volta final, Rayssa teve duas falhas de execução e, por isso, abriu mão de completar a corrida, porque sabia que ficaria com a primeira nota – a quinta melhor da decisão. Assim como nas eliminatórias, ela precisaria caprichar nas manobras individuais para brigar por medalhas.

Apoio não faltou. Os torcedores brasileiros se faziam ouvir no Parque Urbano La Concorde. Gritavam o nome e aplaudiam a cada vez que Rayssa aparecia no telão ou se preparava para ir à pista. O incentivo aumentava principalmente nos momentos de dificuldade, como quando a brasileira errou a primeira manobra individual. Alguns fãs até vestiam asas de fadas, que fazem alusão a um antigo apelido da skatista: "Fadinha".


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