Melhor marca da vida. Recorde das Américas em uma das provas mais duras do programa dos Jogos Olímpicos. E ainda assim não foi suficiente para a medalha. A emoção de Guilherme Costa transbordou após o quinto lugar nos 400m medley da natação em Paris 2024.
Cachorrão sentou-se na borda da piscina após a final, viu imagens ao vivo de sua família na saída e não conteve as lágrimas. Em seguida, deparou-se com Bruno Fratus, medalhista Olímpico nos 50m em Tóquio 2020. Os dois compartilharam um momento que só atletas Olímpicos são capazes de entender.
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“O Cachorrão estava completamente confiante em uma medalha. Ele foi para a medalha, fez uma prova perfeita, fez a melhor marca da vida em uma final Olímpica, o que é difícil fazer. Requer um nível de concentração, de preparação e de confiança que nem todo mundo é capaz de atingir”, comentou Fratus ao Olympics.com.
Segundo Fratus, a marca de 3:42 ser quinto lugar era algo ‘inimaginável’ há um ano e meio atrás. “Ele [Cachorrão] soluçava de chorar como quem buscava ar, como quem não acreditava no que estava acontecendo”, recontou.
Um momento de puro sentimento, que engrandeceu Cachorrão no momento mais duro de sua carreira. Fratus, porém, sabe que esses episódios servem de combustível para o futuro.