13 de Novembro de 2024

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ECONOMIA Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 09:11 - A | A

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EM 2024

Franceses são os imigrantes residentes que mais abrem empreendimentos no Brasil

Imigrantes nascidos na França, com autorização de residência, são os que mais investem na abertura de pequenas empresas no Brasil. Residentes chineses e italianos vêm em seguida

Redação

Ao longo de 2024, imigrantes franceses lideram a lista de estrangeiros com autorização de residência no Brasil que mais aplicaram dinheiro para abrir pequenas ou médias empresas no país. Os dados foram obtidos no Boletim das Migrações, divulgado pela Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça.

Entre janeiro e agosto deste ano, residentes franceses aplicaram R$ 20,3 milhões na abertura de empreendimentos, classificados pelo boletim como "investimentos em pessoa jurídica". Italianos na mesma condição investiram R$ 17,4 milhões. Os residentes chineses vêm em terceiro, com R$ 15,9 milhões aplicados na abertura de PJ's.

O Boletim das Migrações também aborda investimentos na aquisição de imóveis. Neste item, os residentes nascidos nos Estados Unidos lideram com folga: eles aplicaram R$ 58 milhões. No ramo imobiliário, os franceses vêm em terceiro, tendo investido R$ 36,1 milhões. Quem ocupa a segunda posição em compra de imóveis são os italianos, desembolsando R$ 39,5 milhões. Os chineses ficam de fora da relação dos nove grupos de residentes que mais aplicaram dinheiro em imóveis no Brasil, entre janeiro e agosto.

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A julgar pelo levantamento apresentado pelo Boletim das Migrações, os residentes que nasceram nos Estados Unidos tiveram menos disposição para a abertura de pequenos ou médios negócios, segmento em que aplicaram R$ 2,9 milhões, ficando atrás dos romenos, que injetaram R$ 3,3 milhões.

Maioria numérica

Das pessoas nascidas em outros países mais ativas em investimentos em solo brasileiro, a única nacionalidade a figurar na lista do maior número de ingressos no Brasil são os estadunidenses. De janeiro a agosto, 53.665 chegaram como imigrantes, sejam residentes ou temporários.

As demais nacionalidades com maioria numérica de ingressos no Brasil vivem situação diversa. Em lugar de abertura de empreendimentos ou compra de imóveis, esses grupos tentam se inserir no mercado como assalariados. Entre janeiro e agosto, 62.829 imigrantes venezuelanos foram acolhidos. No período, 17.226 solicitaram reconhecimento da condição de refugiados. Também em 2024, 103.393 venezuelanos, entre recém-chegados e outros que já estavam no Brasil, obtiveram empregos.


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