Procurada para falar sobre a polêmica causada por um projeto que visa manter as calçadas livres de vendedores ambulantes, a Secretária Municipal de Fazenda, Valnicéia Picoli, destacou que o Executivo não é contra medidas de empreendedorismo, mas para que se viva em sociedade de forma pacífica, há que estipular regras e respeitá-las.
Muitos posicionamentos têm chegado à redação da emissora, destacando que assim como os ambulantes querem ficar nas calçadas para vender, os comerciantes que estão estabelecidos pagando impostos, água, energia, aluguel, funcionários e todas as despesas que geram suas atividades, os ambulantes ficam nas calçadas, às vezes vendendo os mesmos produtos, sem os custos que as empresas tem.
Valnicéia lembrou em entrevista à Gazeta FM Tangará que a finalidade da calçada é para utilização pelos pedestres e nunca foi permitido que o espaço fosse usado para outros fins.
Ela destacou ainda que Tangará da Serra já tem leis que proíbem a utilização de calçadas que não seja para outro fim que não o trânsito de pedestres. “Não pode para colocar placas de propaganda, expor mercadorias ou ambulantes. Estas pessoas que tem comércios em bairros mais afastados, que poderiam colocar na calçada, não podem. Em lugar nenhum dentro do município, não pode. Se permitir que uma empresa utilize, tem que se permitir para todas. Imagine todas as ruas com as calçadas lotadas de coisas, como fica a situação do pedestre. Calçada é um espaço público. Não é um bem privado, então não pode ser usada por particulares e é destinada para utilização por todas as pessoas para transitar como pedestres”, afirmou.