Por meio da lei, o Poder Executivo, por intermédio dos órgãos competentes, atuará no sentido de apoiar a implementação e o desenvolvimento do polo gastronômico e cultural, especialmente quanto à: adequação do trânsito para veículos e pedestres; aumento das vagas para estacionamento de veículos; promoção e organização de eventos; instalação de sinalização vertical com indicação dos estabelecimentos integrantes do polo e inclusão no roteiro turístico oficial de Várzea Grande.
A Comunidade da Passagem da Conceição atrai turistas de todo país por conta dos restaurantes na beira do Rio Cuiabá. Os pontos oferecerem comidas típicas do estado como maria izabel, sarapatel, mojica de pintado, peixe frito, farofa de banana, cabeça de boi e outros.
A população cresceu em volta do rio, que, em 1813, já era o local por onde se ia de Várzea Grande para Cuiabá, Livramento e Jangada. Na balsa, produtores carregavam carne seca, mandioca, banana e outros itens para vender do outro lado das águas. Quem comandou a primeira balsa foi seu Manoel da Conceição, o que deu o nome ao distrito.
“Pra vir até Passagem da Conceição não tinha como vir por Várzea Grande. Era por Cuiabá. Então começou através dessa travessia”, lembra Wilson Nunes da Cunha, 46, atual presidente de bairro, que já trabalhou Como canoeiro. “Seu Manoel da Conceição que foi o primeiro canoeiro daqui da Passagem, e por causa desse nome dele, chegou a imagem da santa, Nossa Senhora da Conceição.”.
Já o Distrito Bom Sucesso faz parte da Rota do Peixe. A primeira peixaria aberta no distrito, a Peixaria Beira Rio, funciona e atrai turistas até hoje. “Depois que o pessoal viu o fluxo de gente que estava chegando, e que a gente mesmo não estava conseguindo atender todo mundo (...) que foram surgindo as outras peixarias”, lembra a proprietária Antonia Terezinha de Souza.
““Não fizemos culinária, nada! Aprendemos em casa, na beira do rio mesmo. A gente serve arroz, farofa de banana - que é farofa mesmo, não é só farinha - a mujica de pintado, pirão, saladinha de legumes, pintado e pacu fritos, e, quando tem piraputanga, a gente frita também”, conta.