A vereadora Maysa Leão (Republicanos) utilizou a tribuna para se posicionar a respeito da 19° operação policial contra a Gestão Emanuel. A ação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e as investigações apontam indícios de irregularidades na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia pela Secretaria Municipal de Saúde da Capital.
“Quando ando nas ruas as pessoas perguntam se não é na Câmara que as ações do prefeito são julgadas?”, revelou a vereadora Maysa Leão no Plenário, indignada com a 19° operação da Polícia Civil contra o prefeito Emanuel Pinheiro. A vereadora revela que a sensação dos munícipes é que “nada irá acontecer”.
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Na operação deflagrada pela Polícia Civil, a investigação apontou para indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à época os cargos de secretário de Saúde, secretário-adjunto, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o desvio de condutas em benefício a uma empresa contratada. Mesmo com uma decisão judicial determinando a suspensão de todo o certame licitatório por indícios de fraude, ainda assim, agentes públicos autorizaram que a LG Med recebesse valores da Secretaria de Saúde.
“Operação que envolve a saúde novamente. Raio-x que não era encontrado antes da intervenção. Foi um dos quesitos para que a intervenção acontecesse. Faltavam medicamentos, estrutura e raio-x. Eu mesma já encontrei raio-x em um expurgo em uma fiscalização que realizei no HMC.” disse a vereadora Maysa no Plenário, temendo o fim da intervenção na Saúde e a volta da Gestão Municipal da Saúde. A vereadora que chegou a trazer um bolo para marcar a 18° operação policial na Saúde de Cuiabá, revelou que “É uma desmoralização tão terrível, que esgotou qualquer resquício de senso de humor” disse Maysa Leão.
A vereadora garantiu em sua fala que com o fim da intervenção do Estado na Saúde os TAC’s (Termos de Ajuste de Conduta) serão constantemente solicitados, como já foram feitos, e que o trabalho seguirá com o Ministério Público para que a verba da saúde não seja desviada.