05 de Dezembro de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2019, 15:17 - A | A

Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2019, 15h:17 - A | A

DISPUTA JUDICIAL

Silval e Piran não chegam a acordo sobre mansão em Jurerê

GAZETA

Fracassou a tentativa de conciliação entre o ex-governador Silval Barbosa e o empresário Valdir Piran, que brigam na Justiça pela posse de uma mansão em Jurerê Internacional (SC). Piran processa o ex-gestor por calúnia e difamação, já que é acusado de invasão a mansão em Jurerê Internacional (SC).  

 

Em audiência desta segunda-feira (2), Piran foi representado pelo advogado Ricardo Spinelli. Já Silval Barbosa estava acompanhado de seu advogado. O imóvel foi oferecido no acordo de delação de Silval, mas rejeitado por conta da ação.  

 

 

Silval acusa Piran de ter invadido a sua mansão localizada em Jujerê Internacional. Ele alega que comprou a propriedade do ex-deputado Gilmar Fabris (PSD) e que o empresário sabia dessa transação e que após ter sido preso em setembro de 2015, o empresário "invadiu o referido imóvel, sem o consentimento e concordância do reeducando/colaborador, alegando que Gilmar Fabris possuia dívidas com ele".   

 

Em sua delação premiada, Silval Barbosa disse que em 2014 comprou a propriedade do ex-deputado que, o pressionava para arrecadar verba em prol da campanha pela reeleição à  Assembleia Legislativa. Silval afirma que pagou cerca de R$ 3,5 milhões para comprar o imóvel localizado a quatro quadras da praia.   

 

Na delação, o então governador disse que repassou para Fabris R$ 1,8 milhão, cujo montante foi oriundo de um esquema de desvio de combustível. Silval explica que entre 2013 e 2014 a Petrobras S/A respondia a execuções fiscais milionárias perante o Estado. 

 

Essa parcela teria sido dada por um proprietário de posto de combustível, na saída para Chapada dos Guimarães, identificado apenas como “Kaká”.  Este teria telefonado para o deputado e pedido para ele comparecer em seu escritório. Ao chegar lá, o empresário teria explicado que Silval Barbosa determinou que ele pagasse R$ 1 milhão a Fabris, o que foi feito em cheque.

 


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