O prefeito do Recife, João Campos (PSB), conseguiu uma "saída estratégica" para a escolha do seu candidato a vice na chapa de reeleição. Escolheu Victor Marques (PCdoB) para a função e, assim, contemplou a federação PT-PCdoB-PV que disputava a posição. Mas sem exatamente fazer o que os aliados pretendiam.
Victor Marques é um aliado histórico de Campos. Foi chefe de gabinete dele. E se filiou ao PCdoB recentemente. Sua ligação é maior com Campos do que com o partido.
O nome que havia sido indicado pelos aliados era o de Mozart Sales, que era assessor especial de Alexandre Padilha em Brasília. Ele se desincompatibilizou no prazo necessário para ser candidato. E havia uma expectativa do PT de que seu nome fosse o indicado.
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Mas Campos queria uma chapa puro sangue ou, pelo menos, com um vice que fosse do próprio grupo político. Especialmente pela possibilidade de que ele saia como candidato a governador em 2026.
Mozart ficou com a responsabilidade de organizar a nominata de vereadores do PT na capital pernambucana. E volta a ocupar o cargo em Brasília. O PT, mesmo insatisfeito, continuará na chapa de Campos.