17 de Janeiro de 2025

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POLÍCIA Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2020, 10:42 - A | A

Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2020, 10h:42 - A | A

TANGARÁ DA SERRA

Polícia Civil conclui inquérito e indicia suspeitos de tortura contra mecânico

Redação

A Polícia Civil de Tangará da Serra (231 km ao sul de Cuiabá) concluiu nesta quinta-feira (17), o inquérito policial que apurava o caso de tortura cometida contra o mecânico no município, cujo vídeo viralizou nas redes sociais. O inquérito concluído no prazo regulamentar de 10 dias indiciou os dois envolvidos pelos crimes de tortura continuada, roubo qualificado pelo concurso de pessoas e restrição de liberdade da vítima.

Nas investigações, possível apurar que a vítima passou por outras sessões de tortura além daquela filmada pelos suspeitos. No mesmo dia, os dois indiciados agrediram a vítima por outras duas vezes totalizando três sessões de tortura, pelos quais foram indiciados pelo crime de tortura continuada.

Na ação criminosa, os suspeitos também praticaram o crime de roubo qualificado, uma vez que a vítima foi obrigada a retirar o painel central do carro de um cliente (da mesma marca e modelo de um dos suspeitos) para colocar no veículo do autor da tortura.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Adil Pinheiro de Paula, durante os trabalhos também foi identificada uma outra pessoa que foi à oficina com os indiciados, porém este terceiro não sabia do interesse dos suspeitos de agredir a vítima e chegou a intervir para que as agressões contra a vítima cessassem.

“Esse roubo foi praticado exatamente para que a peça fosse colocada no carro do suspeito. A testemunha foi ouvida nos autos e ficou comprovado que ela chegou a impedir que acontecesse algo pior com a vítima”, explicou o delegado.

Um outro cliente que chegou ao local no momento percebeu a confusão, porém não chegou a presenciar as agressões.

“Portanto os indiciados permanecem os mesmos suspeitos já identificados e responderão não só pelo crime de tortura, mas também pelo roubo qualificado pelo concurso de pessoas e restrição de liberdade da vítima, tendo em vista que eles fecharam a porta da oficina impedindo que a vítima saísse, assim como que outras pessoas entrassem no local”, finalizou.


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