A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Promotoria de Justiça do Estado de Mato Grosso, Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALM) e outras entidades irão receber R$ 12 milhões de investimentos da Concessionária Energisa, através do Programa de Eficiência Energética (PEE), que busca o uso consciente de energia elétrica. A previsão é que as ações comecem a ser executadas em 2020.
Nesta edição, a maior parte dos projetos são voltados para a iluminação pública, ao todo nove. Os municípios de Tangará da Serra, Nobres, Campo Verde, Cuiabá, Nova Mutum, Diamantino, Jauru, Alta Floresta e Nova Lacerda terão lâmpadas da iluminação pública substituídas por outras unidades mais eficientes. O total de investimentos realizados nessas cidades será de aproximadamente R$ 7 milhões.
A Universidade Federal também será uma entidade agraciada pelo projeto, serão implantados equipamentos e ações que visam eficiência energética nos campos de Rondonópolis, Araguaia e Cuiabá, R$ 1,8 milhão serão investidos. Foram ainda aprovados projetos: Promotoria de Justiça do Estado de Mato Grosso; Ginásio Aecim Tocantins; Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso; Escola Presidente Médici e Escola CEJA Antonio Cesário, Adalgisa de Barros e Heliodoro.
Segundo a analista de inovação da equipe de Eficiência Energética, Monique Gomes Pereira, a distribuidora de energia recebeu 51 propostas de projetos, destes 19 foram classificados na segunda fase.
"Os projetos são analisados a partir de diversos critérios técnicos e recebem uma pontuação. O que mais impacta, no processo decisório é a relação custo-benefício do projeto. O investimento do PEE nas unidades proporciona uma redução na conta de luz, além disso, estimula empresas e órgãos públicos a desenvolver uma relação mais consciente com o consumo de energia", afirma.
Modalidades
O Programa de Eficiência Energética da Energisa reúne duas modalidades de contrato. Uma delas é a fundo perdido, em que o consumidor não precisa devolver para a Energisa o valor investido para implantação do projeto. "Esta modalidade é restrita a projetos do poder público, de iluminação pública, serviços públicos - desde que não haja participação de capital majoritariamente privado -, áreas comuns de condomínios residenciais, instituições filantrópicas e assistenciais", explica Monique.
A outra modalidade é por contrato de desempenho, em que o cliente repassa para a distribuidora o valor desembolsado para implantação do projeto, de forma gradativa e sem juros. "Após a conclusão do projeto, o consumidor devolve mensalmente os valores investidos pela distribuidora de forma proporcional ao resultado obtido", afirma.
O programa existe em Mato Grosso desde 1998 e tem objetivo proporcionar redução do consumo de energia, de unidades públicas e privadas, por meio de ações e projetos que visam a otimização das instalações elétricas, com foco na redução do consumo de energia elétrica. Além disso, o Programa inclui ainda ações educacionais de consumo. Anualmente a Aneel determina que todas as distribuidoras invistam um percentual.