14 de Janeiro de 2025

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GERAL Sexta-feira, 19 de Julho de 2024, 16:07 - A | A

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Projeto Arquitetônico aproxima espaço público de moradores e é premiado em concurso ATHIS

Empenho de moradores traz a consciência sobre meio ambiente e cuidado coletivo

Redação

Espaços públicos como praças e parques, devem ser desenvolvidos para que façam parte do dia a dia de quem vive em seu entorno. Pensando nisso, o projeto “Praça Ubirajara”, que levou o terceiro lugar na categoria “do edificado coletivo” do Edital de Chamamento Público CAU/MT nº 02/2023, foi desenvolvido com o intuito de incentivar o vínculo dos moradores com o local, possibilitando seu uso mais frequente.

A modalidade abrange melhorias de espaços comunitários na cidade e no campo (desde que vinculados às associações de moradores e/ou grupos comunitários). O bairro Jardim Ubirajara fica localizado na região administrativa oeste de Cuiabá e enfrenta problemas como a falta de infraestrutura mínima para qualidade de vida urbana.

Victor André dos Santos, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto arquitetônico, comenta que buscava não apenas melhorar a sua estrutura física, mas, por meio de um espaço de diálogo e troca de conhecimento, pretendia estimular o senso crítico, o cuidado com o meio ambiente e o uso dos espaços públicos na localidade.

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Apesar da quantidade de demandas, havia pouco recurso disponível e a execução deveria ser realizada em mutirão. Por isso, foram propostas intervenções de baixa complexidade, como: pintura do muro que divide a praça e o centro comunitário em um padrão geométrico de forma a deixar o espaço mais lúdico; e a construção de mais bancos. “Para facilitar sua execução foi proposto uma estrutura em blocos de concreto com assento em caibros de madeira”, explica.

Ainda foi prevista a construção de brinquedos para as crianças, sendo executado um balanço com estrutura de mourão de eucalipto e um brinquedo de equilíbrio com toras de madeira, devido ao seu baixo custo, além da limpeza e renovação do canteiro existente com espécies paisagísticas.

“No começo procuramos conhecer o bairro e as lideranças locais, começamos pouco a pouco a nos aproximar da comunidade por meio de atividades e oficinas desenvolvidas em parceria com o grupo escolar do bairro, que se prontificou a oferecer o espaço e ajudar na divulgação das atividades com as crianças, que foram o primeiro passo para chegar nos moradores locais”, completa.


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