Com os braços cruzados e frases de protestos, servidores que compõem o quadro da Polícia Judiciária Civil de Tangará da Serra realizaram uma manifestação pacífica na tarde desta terça-feira, 12 de fevereiro. A manifestação da categoria aconteceu em todo o Estado, seguindo também o protesto realizado por outras classes.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia (Sinpol) subsede Tangará da Serra, Jucemilson Nazário, as atividades foram paralisadas por 24 horas como forma de mostrar para o Governo do Estado o descontentamento da classe em relação ao parcelamento de salários, atraso do 13º salário e mudanças referente ao Reajuste Geral Anual (RGA).
“O pacote de reformas encaminhado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso que foi aprovado, a nossa categoria repudia totalmente, assim como outras classes que foram prejudicadas”, afirmou o presidente do Sinpol, destacando que além dessas reivindicações, a péssima estrutura da Polícia Civil também é reclamação em Tangará da Serra.
“Estamos buscando do Governo do Estado mais estrutura de trabalho porque a Polícia Civil, principalmente no interior, está sucateada.
Tivemos três viaturas recolhidas por falta de pagamento. Atualmente estamos com apenas três viaturas para atender a população, e em péssimo estado de conservação”, enfatizou Nazário.
Conforme o Diário da Serra já veiculou em edições anteriores, em entrevista recente o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que há uma estimativa de que o Executivo leve até seis meses para voltar a pagar os salários de todos os servidores públicos no dia 10 subsequente ao mês trabalhado, situação essa que é apenas uma das reclamações do funcionalismo público.