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CIDADES Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 09:51 - A | A

Terça-feira, 21 de Maio de 2019, 09h:51 - A | A

Mato Grosso precisa investir R$ 17 bilhões em saneamento básico até 2033

Olhar Direto

Estudo realizado para a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços  Públicos de Água e Esgoto (ABCON) revela que Mato Grosso precisará investir R$ 17 bilhões em saneamento básico até 2033, cerca de R$ 1,2 bilhão por ano. Esse valor é necessário para obras de ampliação, extensão de redes, adutoras, construção de estações de tratamento de água e esgoto, elevatórias, reservatórios, ligações de água, cisternas, poços artesianos, redes coletoras de esgoto, coletores-tronco, ligações de esgoto e tanques sépticos. O objetivo do estudo é atender às metas de universalização do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). A pesquisa foi realizada pela empresa KPMG.
 
Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil precisa de um investimento de R$ 497 bilhões para os próximos 14 anos para universalizar o saneamento no país, ou R$ 35,5 bilhões ao ano. Os valores são mais de três vezes o investimento realizado em 2017 (R$ 10,9 bilhões, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, SNIS).

Se forem considerados os custos para compensar a depreciação de ativos, o investimento total no saneamento chega a R$ 700 bilhões, ou cerca de R$ 50 bilhões/ano (cinco vezes a média investida por todo o setor nos últimos anos).

Considerando todos os estados da região Centro-Oeste, o investimento necessário é de R$ 51,6 bilhões. A região sudeste é a que demandará mais investimentos sendo R$ 175 bilhões para o período, seguida do Nordeste com R$ 135 bilhões.

Uma alternativa para expandir o investimento no setor é contar com mais recursos privados. A Medida Provisória 868, que estabelece um novo marco legal para o saneamento e induz ao investimento no setor por meio de licitações e diretrizes federais de regulação, deve entrar em votação durante esta semana. O prazo máximo para a aprovação da MP 868 é o dia 3 de junho.

Outro estudo, realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que o país deixa de gerar R$ 1,2 trilhão em benefícios econômicos e sociais ao deixar de investir o necessário na infraestrutura de água tratada e esgotamento sanitário.


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